Azul e Decolar pagam o pato e vão indenizar família que ficou no chão!

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“Quem promete, tem que cumprir”

A Justiça bateu o martelo: a Azul Linhas Aéreas e a agência Decolar vão ter que indenizar uma família que ficou a ver navios — ou melhor, a ver aviões decolar sem eles — depois de um calote no reagendamento de passagens. A decisão da juíza Andrea de Abreu e Braga, da 10ª Vara Cível de São Paulo, reconheceu que as empresas pisaram na bola feio e condenou ambas a pagar R$ 11,8 mil por danos materiais e mais R$ 15 mil por danos morais.

“Cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça”

A história começou em 2020, quando a pandemia virou o mundo de cabeça pra baixo. A família tinha passagens compradas para Lisboa, com saída de Viracopos/SP, mas os voos foram cancelados. Até aí, normal, pandemia e tudo mais. Aceitaram o crédito oferecido, confiando que tudo se resolveria. Só que na hora de remarcar, foi um verdadeiro jogo de empurra: a Azul empurrava pra Decolar, a Decolar empurrava pra Azul… e o tempo foi passando.

Mesmo depois de reclamações ao Procon, nada de solução. A Decolar ainda jogou a culpa pra cima da companhia aérea, dizendo que o crédito tinha expirado — como diz o povo, “quem não deve, não teme”, mas quem deve… inventa desculpa!

“Quem semeia descaso, colhe condenação”

A juíza não engoliu a desculpa esfarrapada. Destacou que tanto a Azul quanto a Decolar fazem parte da mesma cadeia de fornecimento e, por isso, dividem a responsabilidade. E foi além: aplicou a teoria do “desvio produtivo do consumidor” — quando a pessoa perde tempo precioso tentando resolver um problema que ela não causou.

“Não é só aborrecimento, é desgaste, é angústia”, disse a magistrada. E cá entre nós, “quem espera sempre cansa” — e a Justiça viu que o cansaço dessa família merecia, sim, reparação.

No final da história, a conta ficou salgada: além dos R$ 11,8 mil que precisam devolver, Azul e Decolar terão que desembolsar mais R$ 15 mil por danos morais, divididos entre os membros da família.

E assim, mais uma vez, a Justiça mostrou que, no Brasil, “mentira tem perna curta” — e empresa que promete e não cumpre, dança!

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🖊️ Matéria escrita por Alan Teixeira, diretor do JP Jornal O Popular.

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