“Fumaça que engana”: Receita Federal apreende mais de 700 kg de produtos de tabaco irregulares em operação no interior de SP

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📍 Marília, SP — Por Redação JP Jornal O Popular

Na manhã desta quarta-feira (7), a Receita Federal, com apoio da Polícia Militar, deu um verdadeiro “puxão de orelha” no comércio irregular de tabaco. Em uma operação batizada de “Fumus Iuris” — que em bom português pode ser lida como “fumaça do direito” — mais de 700 quilos de produtos ligados ao tabaco foram apreendidos em Bauru, Marília, Botucatu, Assis e Ourinhos, no coração do interior paulista.

O cerco apertou para comerciantes que vendiam cigarros tradicionais e eletrônicos sem qualquer tipo de regularização fiscal ou sanitária. Como já diz o ditado: “onde há fumaça, há fogo” — e dessa vez, o fogo foi da fiscalização. A operação inspecionou 20 estabelecimentos suspeitos, revelando um rastro de ilegalidade que pode custar caro aos envolvidos.

Os produtos, além de burlarem o fisco, representam riscos à saúde pública, segundo o Ministério da Fazenda. De acordo com o órgão, o comércio clandestino gera uma cadeia de problemas: desde o aumento nos atendimentos hospitalares até o fortalecimento do crime organizado, que se alimenta dessas atividades à margem da lei. É o típico caso do “barato que sai caro”.

Desde o início de 2024, mais de 3,6 milhões de unidades de cigarros eletrônicos já foram apreendidas em todo o Brasil, um número que mostra a dimensão desse mercado paralelo que suga recursos do Estado e prejudica o pequeno comerciante honesto que paga seus impostos.

E a bronca não para por aí: a Receita Federal vai apertar ainda mais o cerco. A próxima fase da operação prevê a suspensão de CNPJs e até a cassação de alvarás de funcionamento, com apoio das prefeituras locais. É como diz o povo: “quem planta vento, colhe tempestade.”

📢 Comentário JP Jornal O Popular:
Mais uma vez, vemos que a força-tarefa entre órgãos públicos é essencial para combater práticas que afetam não só a economia, mas também a saúde da população. Ações como essa devem ser valorizadas — e o comerciante honesto, protegido. No fim das contas, a legalidade deve sempre falar mais alto que o lucro fácil.

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