“Não há crime que dure para sempre”: Justiça condena envolvidos em fraudes licitatórias na Prefeitura de Bariri

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Cinco pessoas tiveram seus destinos selados pela Justiça de Bariri (SP) nesta sexta-feira (29). Após investigações minuciosas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os réus, envolvidos em um esquema de fraudes licitatórias na Prefeitura, foram condenados a penas que variam de 10 a 22 anos de prisão, todas em regime fechado. A decisão, publicada pela 2ª Vara Judicial, veio como um soco no estômago daqueles que acreditavam que “o crime compensa”.

O caso está ligado à Operação Prenunciado II, deflagrada em agosto de 2023, que desnudou um esquema que mais parecia trama de novela das nove: fraudes em contratos públicos, ameaças contra concorrentes e desvio de dinheiro para pagamento de propinas. Como diz o ditado, “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” — e dessa vez, a Justiça foi a pedra que rachou o esquema criminoso.

Corrupção: um buraco sem fundo

Os crimes não foram poucos. Organização criminosa, coação no curso do processo, frustração de licitações e até roubo circunstanciado figuram na longa lista. Como se não bastasse, policiais militares estavam entre os envolvidos, usando a farda como escudo para praticar violência e ameaças contra quem ousasse denunciar ou disputar licitações. “Quem planta vento, colhe tempestade” — e a tempestade veio pesada: além da prisão, os réus terão que devolver mais de R$ 5 milhões à sociedade, como indenização por danos materiais e morais coletivos.

Ainda não acabou

Embora as condenações sejam um marco, as investigações continuam. Segundo o Gaeco, há outros envolvidos no esquema que seguem sendo analisados. Para a sociedade, fica o aprendizado: “uma mentira tem perna curta”, e o combate à corrupção exige vigilância constante.

JP Jornal O Popular comenta:
“Quando os interesses públicos são atropelados pela ganância, quem paga a conta é o cidadão. A condenação dos envolvidos é um sinal de que a Justiça, mesmo que tardia, não falha. É preciso que a sociedade continue de olho, porque ‘o sol nasce para todos, mas a Justiça é para os justos’.”

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