Desastre político em Lupércio: MDB desmorona, candidaturas de Julinho e Rogerinho são indeferidas, e coligação de Cléber Menegucci fica à deriva
O cenário político de Lupércio foi profundamente abalado com a recente decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que resultou no indeferimento do registro do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) no município. A decisão atingiu em cheio a coligação de apoio ao prefeito Cléber Menegucci, afetando diretamente duas figuras de peso: Julinho, candidato a vereador, e o atual presidente da Câmara, Rogerinho, ambos filiados ao MDB. O partido “desmoronou completamente”, levando consigo as esperanças eleitorais de seus principais nomes e prejudicando a chapa de aliados do prefeito.
Julinho, braço direito de Menegucci, e Rogerinho, que presidia a Câmara Municipal, viram suas candidaturas evaporarem após o MDB ser punido pela não prestação de contas referente ao exercício de 2020. O TRE-SP foi claro: sem regularização das contas, o partido não poderia participar das eleições de 2024. Como diz o ditado: “quem não cuida do galinheiro, perde as galinhas”. A falta de responsabilidade com as finanças partidárias cobrou um preço alto, desestruturando a base de apoio de Menegucci.
O julgamento, realizado no dia 3 de outubro de 2024, foi unânime. O relator Rogério Cury, junto aos demais desembargadores, rejeitou os argumentos da defesa, que tentava usar princípios de razoabilidade para evitar o colapso da candidatura. No entanto, a falha nas contas de 2020 foi decisiva. “Quem planta vento, colhe tempestade”, e o MDB de Lupércio colheu exatamente isso, sendo afastado da disputa eleitoral por sua falta de organização e transparência.
Embora o prefeito Cléber Menegucci não seja filiado ao MDB, o impacto na sua coligação foi devastador. Com a exclusão de figuras-chave como Julinho e Rogerinho, que tinham forte influência no cenário político local, o projeto eleitoral da coligação ficou comprometido. A candidatura de Rogerinho, além de ser uma peça central na estratégia da equipe, simbolizava estabilidade na Câmara Municipal, e sua queda aprofunda ainda mais a crise política.
A decisão deixa Menegucci sem dois de seus principais aliados, colocando a coligação em uma situação extremamente delicada. O MDB, que deveria fortalecer o grupo, acabou se tornando um peso que arrastou consigo as esperanças eleitorais de vários apoiadores. “A corda sempre arrebenta do lado mais fraco”, e, nesse caso, a fragilidade da organização do MDB foi o fator determinante para o colapso da chapa.
Com o MDB fora das eleições, as candidaturas de Julinho e Rogerinho indeferidas, e o partido descredibilizado, a coligação de Menegucci enfrenta um cenário de incertezas e enfraquecimento. A queda do MDB servirá como um exemplo claro de como a falta de responsabilidade e organização podem destruir alianças e comprometer projetos eleitorais. Como diz o ditado: “não adianta chorar pelo leite derramado”. Agora, resta ao prefeito e sua base tentar reestruturar sua campanha, mas o impacto dessa decisão já deixou cicatrizes profundas na política de Lupércio.
JP – JORNAL O POPULAR: “Quando a política vira jogo de azar, quem não presta contas vê o castelo desmoronar. O MDB de Lupércio caiu, e com ele, os pilares da coligação de Menegucci.” – JP Jornal O Popular