O dólar encerrou o pregão desta segunda-feira (18) em alta, superando a marca de R$ 5 pela primeira vez desde outubro. Esse movimento acontece em meio a uma semana que será marcada pelas decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
Os bancos centrais dos dois países têm encontros agendados para quarta-feira (20), onde devem definir suas respectivas taxas de juros. No Brasil, espera-se uma nova redução na taxa Selic, enquanto nos EUA os juros devem permanecer estáveis.
Além disso, o mercado financeiro no Brasil está atento à divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) pelo Banco Central, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O indicador apresentou um aumento de 0,6% em janeiro, em comparação com o mês anterior.
No mercado acionário, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira (B3), fechou o dia em alta. Esses movimentos são reflexo das expectativas dos investidores em relação às decisões de política monetária e aos dados econômicos divulgados.
O dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,0258, acumulando altas de 0,57% na semana, 1,07% no mês e 3,57% no ano. Já o Ibovespa encerrou o pregão aos 126.954 pontos, registrando uma alta de 0,17% na semana, um recuo de 1,60% no mês e uma baixa de 5,39% no ano.
A semana se inicia com os investidores atentos à chamada “Super Quarta”, quando tanto o Banco Central do Brasil quanto o Federal Reserve dos EUA devem anunciar suas decisões de política monetária.
No cenário internacional, os números divulgados pela China, que apresentou uma produção industrial e vendas no varejo acima das expectativas, trouxeram certo alívio para os mercados. Por sua vez, no Brasil, a divulgação do IBC-Br e relatórios do Tesouro Nacional também impactaram as negociações.
Embora as projeções do Tesouro Nacional indiquem um déficit nas contas públicas para os próximos anos, os investidores seguem atentos aos desdobramentos da política fiscal e monetária no país. O contexto atual demanda cautela e acompanhamento constante das decisões e indicadores econômicos.