A energia elétrica foi o item que mais subiu de preço no último ano e a tendência é piorar.
Em maio passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$4,169 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos no mês. Neste mês de junho a tarifa passou a considerar o patamar 2, que acrescenta R$6,243 na conta para cada 100 kWh.
A crise hídrica que afeta os reservatórios das usinas hidrelétricas é a grande culpada pelo aumento de preço da energia elétrica.
O país enfrenta a pior estiagem dos últimos 91 anos. Com a queda nos níveis dos reservatórios a oferta de energia é compensada pelas usinas termoelétricas, provocando o aumento do custo.
De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o acionamento das usinas termoelétricas vai custar aos consumidores 9 milhões de reais. O país tem um sistema de aumento da cobrança que se move de acordo com a condição dos reservatórios. Essas divisões foram chamadas de bandeiras tarifárias.
São elas:
- Bandeira verde: não gera cobrança extra no consumo de energia.
- Bandeira amarela: gera tarifa extra de R$ 1,343 para cada 100 kWh consumidos no mês.
- Bandeira vermelha, patamar 1: a cobrança extra é de R$ 4,169 a cada 100 kWh.
- Bandeira vermelha, patamar 2: adicional sobe para R$ 6,243 na conta para cada 100 kWh.
O período de seca intensa provavelmente seja consequência do desmatamento da Amazônia, do aquecimento global causado pela queima de combustíveis fósseis e do fenômeno natural La Ninã.
Os próximos meses são de estiagem, o que significa que os níveis dos reservatórios ainda devem baixar.