Através de escuta telefônica, a Polícia Militar identificou Renan Alexânio Custódio Vieira, de 22 anos, como mandante da quadrilha.
O esquema criminoso também contava com fornecedores, vendedores, olheiros entre outros. Luan dos Santos Alves Pereira, vulgos “Pretinho” e “Pixote” seria o gerente, Wagner Santiago Lopes, vulgo “Véio”, cuidaria da guarda e distribuição. Kevin da Silva Celestino e dois adolescentes seriam vendedores.
Foram feitas buscas nas casas dos integrantes. Na casa de Renan foi encontrado sobre sua escrivaninha a quantia de R$ 3917,00 (três mil, novecentos e dezessete reais), e no interior de uma mochila foram encontrados 1 tijolo de machona prensada envolta em fita adesiva, uma faca de cozinha com resquícios de maconha, um saco plástico com vários pino vazios, 13 placas com adesivos para identificação dos entorpecentes, 1 peneira, 4 pratos com resquícios de maconha, uma balança de precisão, um saco plástico contendo saquinhos usados para embalagem de entorpecentes, 1 porção em saco plástico aparentando ser crack, 1 saco plástico contendo substância branca para mistura, 208 pinos de cocaína, 160 pinos de crack, 4 munições de calibre 38 intactas. Também foram apreendidos um telefone celular e uma motocicleta.
Na casa de um dos menores, em uma pochete, foi encontrado R$697,00 (seiscentos e noventa e sete reais), 7 pinos vermelhos maiores contendo cocaína e 18 pinos transparentes menores contendo crack. Foram apreendidos também dois aparelhos de celular.
Pixote havia se mudado, porém a 100 metros de sua antiga casa foi encontrado tambor contendo diversas “mucas” de drogas.
Foi dada voz de prisão a todos os envolvidos.