JP Jornal O Popular📢 “Erraram feio, erraram rude!” Justiça solta homem preso por engano após confusão com nome de estuprador na Bahia

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Quando o ditado diz que “nome sujo nem sabão tira”, imagine então quando o nome é quase igual ao de um criminoso? Foi o que aconteceu com o eletricista Jabson Andrade da Silva, morador da capital paulista, que passou oito dias preso injustamente após ter sido confundido com o verdadeiro acusado de um crime bárbaro na Bahia.

A confusão começou com uma simples letra: o mandado de prisão era contra Jabison (com “i”), mas quem acabou sendo algemado no Grajaú, Zona Sul de São Paulo, foi o Jabson (sem “i”), trabalhador, pai de família e sem qualquer envolvimento com o caso.

A prisão aconteceu no dia 7 de julho, e só não durou mais porque, como diz o povo, “mentira tem perna curta” — e a verdade, nesse caso, correu como o vento. A família de Jabson, indignada, se mobilizou rapidamente, reunindo documentos, registros de trabalho e provas incontestáveis de que o eletricista sequer estava na Bahia no período dos crimes (2008 a 2015).

Diante do óbvio erro, o próprio Ministério Público da Bahia jogou a toalha, reconhecendo que houve um “equívoco na qualificação do custodiado”, já que a denúncia foi registrada sem o “i” no nome — e ninguém corrigiu a falha durante o processo inteiro.

No último dia 15 de julho, a Justiça revogou a prisão preventiva e Jabson finalmente voltou pra casa. O juiz Eduardo Camilo, da Vara de Ubatã/BA, afirmou que “o MP e a Polícia Civil erraram no Inquérito Policial e na denúncia, informando outra pessoa”. O alvará de soltura foi assinado no mesmo dia.

Jabson passou os dias preso em ala isolada no CDP de Pinheiros, por conta da gravidade da acusação. O advogado da família declarou que o Estado será acionado por indenização, já que o trauma e os danos à imagem do eletricista foram grandes.

Como já dizia a vovó: “com nome não se brinca”. E nesse caso, a justiça errou feio, mas ainda bem que não errou para sempre. Fica a lição: antes de mandar prender, é bom conferir se o CPF bate.

📲 Comentário final do JP Jornal O Popular:
Esse caso é mais um alerta de como a burocracia cega pode virar uma armadilha para o cidadão de bem. Faltou zelo, sobrou pressa, e quase um inocente paga pelo crime de outro.
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