“Quem planta sacola, colhe enchente. Mas quem muda o hábito, ajuda o planeta.”
A partir desta terça-feira (15), Marília vira a página de um capítulo que durou décadas: o das famigeradas sacolinhas plásticas. Com a entrada em vigor da Lei Municipal nº 9.046/2023, os estabelecimentos comerciais estão proibidos de distribuir sacolas plásticas e sacos de lixo comuns aos consumidores. Agora, só vale o ecológico — seja reciclável, reutilizável ou retornável.
“Não adianta chorar o leite derramado no plástico”
Durante os próximos três meses, será feito um trabalho de orientação e conscientização junto ao comércio. Não haverá multa por enquanto, mas a fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente já está de olho e pronta pra agir. O objetivo? Trocar o velho hábito do “joga fora e esquece” por atitudes mais responsáveis.
Por que isso importa tanto?
O Brasil joga fora cerca de 41 milhões de sacolas por dia! Isso dá uma média de 800 sacolas por pessoa a cada ano. Imagine isso boiando nos rios, entupindo bueiros, ou pior: sendo engolido por animais marinhos. O secretário adjunto Rodrigo Más foi direto ao ponto:
“O plástico virou uma epidemia. A retirada das sacolinhas não vai salvar o mundo, mas é o primeiro passo.”
Apoio em cadeia
A campanha de conscientização da Prefeitura conta com força-tarefa de outdoors, propagandas em ônibus, rádios, internet e dentro dos próprios mercados. Além disso, reuniões com comerciantes e audiências públicas estão rolando para tirar dúvidas e garantir que ninguém fique perdido no corredor da mudança.
E agora, como faz?
O consumidor deverá levar sua própria sacola retornável ou adquirir uma ecológica nos estabelecimentos. Aquelas sacolas fininhas e frágeis, que mal aguentavam o feijão, vão sair de cena. E vamos combinar: já passou da hora. Sacola plástica não é brinde — é bomba-relógio para o meio ambiente.
JP JORNAL O POPULAR comenta:
Quem acha que é frescura, precisa entender: “De grão em grão, o mundo afunda em plástico”. Agora é a hora da virada. E se o povo de Marília topar o desafio, a cidade pode se tornar referência em consciência ambiental. A sacolinha saiu de moda. Sustentabilidade é o novo preto!
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