A cidade de Marília vive dias preocupantes. Com a confirmação, nesta segunda-feira (9), da sétima morte por tuberculose em 2024, a saúde pública acende o sinal vermelho. A vítima, um homem de 64 anos, faleceu em outubro, mas o caso só foi oficializado agora. Com isso, o município enfrenta um aumento de 16,66% nas mortes pela doença em relação ao ano passado, quando seis vidas foram perdidas para o bacilo de Koch.
“O perigo mora ao lado”
Além das mortes, o número de casos também não para de subir: foram 72 registros de tuberculose este ano, um salto de 20% em comparação aos 60 de 2023. Esses números mostram que a doença, muitas vezes tratada como coisa do passado, ainda é um desafio presente e grave. Como diz o ditado popular, “o que os olhos não veem, o coração não sente”, mas quando o problema bate à porta, é hora de agir.
A vítima mais recente tinha histórico de uso de drogas ilícitas, alcoolismo e tabagismo — fatores que podem enfraquecer o sistema imunológico e abrir espaço para o avanço da tuberculose. Ele foi internado em setembro e não resistiu às complicações um mês depois.
A tuberculose e sua sombra invisível
A tuberculose, causada pelo bacilo de Koch, é uma doença silenciosa que se espalha pelo ar, mas que pode atingir mais do que os pulmões. Ossos, intestinos, rins e até as meninges podem ser afetados. O contágio acontece quando uma pessoa doente tosse, fala ou espirra, lançando no ar partículas que podem ser inaladas por outras pessoas. O problema é que, muitas vezes, a tuberculose se instala antes que alguém perceba — como uma sombra que cresce devagar, mas ameaça tudo ao redor.
Prevenção e tratamento: a luz no fim do túnel
Apesar dos números preocupantes, a tuberculose tem cura e tratamento gratuito pelo SUS. O importante é diagnosticar cedo e manter o acompanhamento médico. Campanhas de conscientização e exames preventivos precisam ser reforçados. Afinal, como ensina outro ditado, “é melhor prevenir do que remediar”.
O JP Jornal O Popular lembra: a luta contra a tuberculose não é apenas do paciente, mas de toda a sociedade. Informar, prevenir e cuidar é o caminho para proteger vidas.
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