Por meio de nota, na última quinta-feira (21), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro teria se manifestado, após a divulgação de suposta parte do conteúdo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, afirmando que Bolsonaro “jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição e, via de efeito, o Estado Democrático de Direito”.
Assinada pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten, a nota também afirma que serão adotadas “as medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso”.
Ex-comandante da Marinha
Mauro Cid, em sua delação, teria afirmado que Bolsonaro teria buscado os comandantes das Forças Armadas, no final de 2022, para consultar sobre um suposto “golpe” e o ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier Santos teria demonstrado apoio.
A informação colocou o militar na mira da CPMI do 8/1. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, disse nesta 5ª feira que vai apresentar um requerimento para convocar Garnier para ser ouvido.