Falta de capacidade e desleixo com orçamento público coloca Marília fora do ranking das cidades mais progressistas do estado.  

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Devido à má administração pública e a falta de seriedade com o orçamento do município das últimas gestões da Prefeitura de Marília, a cidade mais uma vez, não entrou para o ranking das 40 cidades mais ricas do estado de São Paulo. Foram oito anos de mandato de Mário Bulgarelli e seis anos de Daniel Alonso. 

Marília, que já teve amplo desenvolvimento da década de 90, época em que indústrias como a Coca-Cola, a Nestle, Yoki, Dori, supermercados, magazines entre outras, vieram para Marília, trazidas pela administração pública da época, hoje é motivo de vergonha para seus munícipes. 

Há mais de 2 décadas Marília não faz mais parte das seletas 40 cidades mais ricas do estado de São Paulo, sendo elas nas administrações de Mário Bulgarelli e Daniel Alonso. Na última administração, de Daniel Alonso, a cidade que já possui o 43º lugar, caiu ainda mais de posição, chegando a 47º.  

Marília já possuiu posição de destaque no ranking, sendo considerada Capital Nacional do Alimento. O que aconteceu então? 

BAIXO INVESTIMENTO  Nas últimas gestões, sendo dois mandatos de Mario Bulgarelli e dois de Daniel Alonso, não houve investimentos no desenvolvimento industrial da cidade, sem novas indústrias e empresas, o orçamento do município ficou estagnado. 

INJUSTIÇA TRIBUTÁRIA 

Milionários pagando alíquotas de IPTU iguais às dos pobres. Quem tem mais, deveria pagar mais e quem tem menos, deveria pagar menos. A alíquota hoje de um prédio de luxo é a mesma que uma casa popular. 

SONEGAÇÃO  Isenção de tributos para milhares de casas e lotes de mandatários da cidade, falta de fiscalização, lotes comprados no valor de R$ 300 mil são registrados com valor venal de R$30 mil, apartamentos de R$ 800 mil, com valor venal de R$ 80 mil.  Isso mal aplicados, fiscais PMM sendo processados pela justiça, fuga de empresas para cidades vizinhas. Um descontrole e desleixo total da administração.

COMERCIO PREJUDICADO 

 Um outro fator que teve influência na queda da arrecadação no município foi a contratação da empresa Rizzo Parking, responsável pela Zona Azul, na região central de Marília. Seu mal funcionamento, dificuldade de utilização e multas afastaram as pessoas do comércio de Marília, que antes era um polo regional, recebendo pessoas de Vera Cruz, Garça, Gália, e toda região, que hoje evitam o comércio de Marília. 

FALTA DE FISCALIZAÇÃO  Nas décadas de 80 e 90, de 90 a 2000, havia uma comissão de fiscalização e a liderança do prefeito Camarinha, que acompanhavam a arrecadação dos tributos e não permitiam que esse tipo de situações acontecesse no município. 

Além de tudo isso, o ITBI foi diminuído para favorecer grandes empresários, e a arrecadação já prejudicada ficou ainda pior.  

Com o comércio debilitado, sem novas empresas e indústrias, farra fiscal e outras coisas mais que não sabemos, que acontecem por baixo dos panos, o resultado é esse, Marília mais uma vez fora do ranking das cidades em desenvolvimento. 

Quem perde? A população, principalmente a mais carente, que precisa de escola, remédios, médicos, e outros benefícios que a Prefeitura pode fazer e fica desamparada, sem investimentos em educação, saúde e infraestrutura.  

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