O Prefeito Daniel Alonso homologou recentemente contrato com a empresa Talentech Tecnologia Ltda, de Jaguaré (SP), com objetivo de colocar 53 radares fixos e lombadas eletrônicas espalhados por Marília.
A empresa, que será responsável pela locação, implantação e operacionalização de softwares, equipamentos e infraestrutura necessária para processamento de dados, coleta, armazenamento, transmissão e gestão de dados e imagens, foi contratada com custo mensal aproximado de R$ 466,9 mil.
O contrato, cuja minuta está publicada na edição do Diário Oficial do Município desta sexta-feira (3) tem prazo de cinco anos, ou seja, serão pagos aproximadamente R$ 28 milhões pelos radares na cidade.
Fica o questionamento: quem vai pagar essa conta? Quantas multas deverão ser emitidas por mês para que o contrato seja viável?
Os equipamentos eletrônicos de controle de velocidade serão instalados nas principais avenidas, como Pedro de Toledo, Castro Alves, Brigadeiro Eduardo Gomes, Rio Branco, Tiradentes, República, João Ramalho, João Martins Coelho e outras.
Um equipamento foi instalado para testes na Avenida Castro Alves, com velocidade máxima de 40 km/h. Os radares devem ser instalados todos de uma vez, mas ainda não há uma data definida para sua instalação.
A população já vem sendo castigada com altas taxas de juros, altos preços dos alimentos, alta na conta de luz, e no preço do gás de cozinha e combustíveis. O prefeito Daniel Alonso já com o processo de privatização do Daem, que aumentará em muito a conta de água dos munícipes, criação constante de taxas, os aposentados sem receber, e agora mais essa.
Em Marília só não se paga para respirar, por enquanto. Então há de se pensar: a cidade é perfeita como nas propagandas da Prefeitura Municipal, certo??
Errado. Falta remédios nos postos de saúde, médicos, UBS abandonadas, com recursos liberados para reforma, porém sem a Prefeitura ao menos ter feito a licitação (sim em Marília perdemos recursos por perder prazos, veja só), as ruas esburacadas, diversos processos tramitando no Ministério Público por corrupção em compra de tênis, merenda, carne podre, e a preocupação do prefeito qual é? Onerar cada vez mais o contribuinte.
Quando da contratação da empresa Rizzo Parking, responsável pela Zona Azul da cidade, os mesmos questionamentos foram feitos, inclusive em relação ao encerramento da Legião Mirim, e hoje fica nítida a ineficiência do sistema, que a própria Prefeitura tenta tirar da cidade.
Agora resta aos marilienses aguardar para verificar com os próprios olhos mais essa gafe da Prefeitura