JOVEM DE 27 ANOS QUE FAZIA CONSUMO EXCESSIVO DE ENERGÉTICOS INFARTA E FAZ APELO

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Allan da Costa Silva, de apenas 27 anos, infartou no dia 28 de dezembro pela manhã, quando sentiu fortes dores no peito e no braço e precisou ser hospitalizado.

“Nunca tinha sentido essa dor antes, era muito forte. Ela não variava de intensidade, não diminuía em momento algum”, contou.

O consumo de até 5 litros de energético nos finais de semana, associado a bebidas alcoólicas, pode ter contribuído para seu infarto.

O jovem passou mal em sua casa, no bairro de Perus, zona oeste de São Paulo, e foi levado para um hospital na região de Caieiras, sendo atendido na emergência.

Após de realizar três eletrocardiogramas, um a cada 30 minutos, e com os resultados do exame de sangue em mãos, os médicos do hospital de Caieiras chegaram ao diagnóstico de infarto do miocárdio.

“Foi quando me transferiram para um hospital em Guarulhos. Fui direto para a UTI e refiz todos os exames e ainda fiz outros mais específicos. No dia 29, passei por um cateterismo e os médicos ficaram surpresos com a existência de alguns coágulos no meu coração. Eles chamam isso de ‘trombose coronária’. O cardiologista chegou a me perguntar se eu consumia cocaína, então eu disse que não, que nunca tinha usado” contou Allan.

Mediante aos questionamentos do médico, o rapaz decidiu contar que fazia uso abusivo de energéticos misturados com bebidas alcoólicas aos finais de semana.

“Foi quando o médico descobriu a causa de tudo”, afirma. “Ele me disse que os energéticos são o principal vilão, os maiores causadores de coágulos no coração. Me deu uma bronca e fez um alerta para que eu nunca mais os tomasse” relatou o jovem.

As informações do médico chocaram tanto Allan que ele fez um post em suas redes sociais alertando aos amigos sobre os riscos do uso excessivo de energéticos.

“Sou uma pessoa ativa, estou sempre praticando esportes, jogo bola toda semana. Eu sabia que energético fazia mal por acelerar o coração. Às vezes, depois de beber alguns copos, sentia umas dores no peito mas sempre passava. Quando a gente é jovem, não acredita que possa acontecer algo de ruim” disse.

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