Uma história que parece saída de um pesadelo abalou a região de Bauru (SP). Um homem de 27 anos foi preso ontem, terça-feira (14) em uma área de mata, no município de Piratininga, acusado de um crime brutal: estuprar a própria avó de 71 anos. O caso, investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), vem provocando indignação e perplexidade na população.
Segundo o boletim de ocorrência, o crime ocorreu no último sábado (11). A idosa foi socorrida pela irmã, que chamou o Samu e a Polícia Militar após encontrá-la em estado de choque. A vítima foi levada à Maternidade Santa Isabel, onde exames apontaram sinais claros de violência sexual.
Em depoimento, a mulher contou que o neto — com quem mantinha uma relação de convivência — a surpreendeu na cozinha, puxou-a pelo braço e a jogou na cama à força. Desesperada, ela ainda tentou se defender com uma faca, gritando por socorro, mas acabou desmaiando. Ao recobrar os sentidos, estava ensanguentada e sem roupas.
O suspeito, que já tinha passagens pela polícia por tentativa de feminicídio contra a ex-mulher, foi encontrado escondido em meio ao matagal e detido. Durante o interrogatório, alegou “não se lembrar de nada” do que havia ocorrido. Ele segue preso e deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (15).
O caso foi registrado como estupro de vulnerável, já que a vítima é idosa.
INDIGNAÇÃO E CLAMOR POPULAR
Nas ruas e nas redes sociais, a população expressa revolta. “Perdeu-se totalmente o respeito, os valores, a humanidade”, lamentou uma moradora de Bauru. Casos como este reacendem o debate sobre a necessidade de políticas mais firmes de proteção à mulher e ao idoso, bem como acompanhamento psicológico para vítimas e punição exemplar para os agressores.
Como diz o ditado, “quem planta vento, colhe tempestade” — e a tempestade da justiça, neste caso, precisa ser forte o suficiente para que barbáries como esta nunca mais se repitam.
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