“Quando a escola inclui, a sociedade avança.”
Marília vive um momento histórico na educação. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Educação, acaba de implantar nas escolas de Ensino Fundamental um recurso que transforma barreiras em pontes: a Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA). A novidade, que começou a ser utilizada neste segundo semestre, promete garantir voz, autonomia e participação a crianças que enfrentam dificuldades na fala ou na compreensão da linguagem.
Em uma cidade que busca avançar no conceito de educação inclusiva, a CSA chega para ser mais do que um material de apoio: ela representa respeito, dignidade e oportunidade para todos.
O que muda na prática
A CSA utiliza um sistema de pictogramas, imagens e recursos visuais para ajudar alunos que têm deficiência intelectual, transtorno do espectro autista (TEA) ou dificuldades severas de comunicação oral.
Mais do que ensinar, o objetivo é incluir. Agora, cada criança terá meios para expressar sentimentos, necessidades, ideias e opiniões, tornando o ambiente escolar mais acolhedor, acessível e igualitário.
“Nosso objetivo é oferecer uma ferramenta que viabilize a comunicação das crianças que não desenvolvem o uso da linguagem de maneira típica. É um passo fundamental para que cada aluno tenha o direito de ser ouvido e compreendido”, destacou Rosemeire Frazon, secretária municipal da Educação.
Educação com significado e inclusão real
Para muitas famílias, o recurso significa mais do que um material didático: é um símbolo de esperança.
As apostilas e banners de apoio foram elaborados com base científica e pedagógica, mas carregam um impacto humano profundo: dar voz a quem sempre teve muito a dizer.
A secretária enfatiza que o projeto vai além da sala de aula:
“Com a CSA, a comunicação flui melhor, as atividades ficam mais acessíveis e as decisões se tornam colaborativas. Estamos construindo um modelo de escola que respeita as diferenças e valoriza cada estudante.”
Mais do que educação, uma transformação social
A implantação da CSA representa um divisor de águas para a rede municipal de ensino. Em tempos de debates sobre inclusão, Marília dá um passo à frente e coloca em prática aquilo que muitos apenas prometem.
Não se trata apenas de ensinar conteúdos, mas de reconhecer direitos, garantir dignidade e criar oportunidades.
Como diz o ditado: “Quem planta acessibilidade, colhe cidadania.”
JP JORNAL O POPULAR comenta
O JP Jornal O Popular acompanha de perto cada avanço da educação em Marília e destaca: a CSA não é apenas uma ferramenta, é um grito de igualdade.
Ao dar voz às crianças, a cidade abre espaço para que cada aluno se sinta pertencente e respeitado.
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