Empresa inconformada tenta segurar frota nova e moradores de Pompeia dizem NÃO ao retrocesso
“Cavalo encilhado não passa duas vezes” — e foi exatamente esse o sentimento de quem estava na Praça da Matriz durante a apresentação da nova frota de ônibus urbanos de Pompeia. Ônibus novinhos em folha, com ar-condicionado, wi-fi, acessibilidade e o melhor: tarifa congelada em R$ 5. Um alívio para os passageiros que, até outro dia, tinham que rezar antes de subir nos ônibus velhos da antiga empresa Circular de Pompeia Ltda, que mais parecia sucata sobre rodas.
A população, que não tem mais “cara de paisagem”, falou grosso com o JP Jornal O Popular: “Esses ônibus velhos são uma vergonha! Banco rasgado, barulho que dá medo, sem contar o calor insuportável e o atraso. Essa empresa tem que largar o osso!”, reclamou dona Marlene, moradora do Jardim América e usuária diária da linha.
Um contrato vencido e um calote de R$ 50 mil
O contrato da Circular de Pompeia venceu em 2024. Na nova licitação, promovida pela Prefeitura de Pompeia dentro da legalidade e com base na nova Lei Municipal 3.278/2025, a empresa sequer poderia participar: está irregular fiscalmente e, segundo apurado, com uma dívida de aproximadamente R$ 50 mil em impostos com o Município. Ou seja, quer “meter o bedelho” sem sequer estar em dia com o básico.
Mesmo assim, inconformada em perder a boquinha, a empresa recorreu à Justiça tentando barrar a operação da nova frota — uma tentativa desesperada de manter o monopólio e empurrar goela abaixo da população um serviço ultrapassado.
Uma mudança de atitude com o povo em primeiro lugar
O prefeito Diogo Ceschim foi direto ao ponto ao entregar os novos ônibus: “Quem anda de transporte coletivo merece respeito. Não vamos permitir retrocesso”. A população não só aplaudiu como endossou: “Prefeito que faz pela gente, a gente abraça”, disse seu José, aposentado.
Para muitos, a mudança representa mais que veículos novos: é respeito com quem paga passagem e depende do ônibus pra viver.
Justiça não pode atrapalhar o progresso
Em meio ao impasse, o povo está atento. “Se a Justiça tiver bom senso, não vai deixar uma empresa que não cumpre a lei impedir o progresso de uma cidade inteira”, disse um estudante no ponto final do bairro Jardim Bela Vista. Afinal, como diz o ditado, “quem não tem competência, não se estabelece”.
Comentário do JP Jornal O Popular:
Enquanto uns choram pelo leite derramado, outros arregaçam as mangas e entregam o que o povo merece. A empresa que jogou Pompeia no sufoco durante anos agora tenta impedir o futuro da cidade — mas parece que o povo já decidiu: quem anda pra frente, não aceita andar de ré.
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