Surto, violência e dor: idosa é esfaqueada pelo próprio neto em Marília e jovem agredida pelo pai em Iacri

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Dois casos brutais marcaram a noite de quinta-feira (17) no interior de São Paulo e escancararam o que muitos já dizem pelas esquinas: “família é base, mas quando desanda, vira campo de batalha”.

Em Marília, um crime chocante aconteceu no Jardim Marajó. Um homem de 33 anos, interditado judicialmente por transtornos mentais, teve um surto psicótico e atacou a própria avó de 82 anos com golpes de faca no pescoço, cabeça, costas e mãos. O cenário, descrito como de horror, exigiu ação rápida do Samu e da Polícia Militar, que encontrou o suspeito em surto, agressivo e alterado.

A idosa foi levada inicialmente para a UPA Sul, mas, devido à gravidade dos ferimentos, precisou ser transferida para o Hospital das Clínicas, onde segue internada em estado grave. O agressor, após ser sedado, também foi encaminhado sob escolta médica e posteriormente teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio.

Enquanto isso, a menos de 100 quilômetros dali, em Iacri, outro caso de violência doméstica explodiu feito pólvora. Após denúncia anônima, a Polícia Militar, com apoio de uma equipe de Bastos, atendeu a um chamado onde uma jovem relatava ameaças constantes do pai, inclusive de atear fogo na residência.

Durante a abordagem, o pai perdeu a linha na frente dos policiais e agrediu a filha com tapas, socos e chutes, sendo imobilizado e preso em flagrante. A jovem sofreu escoriações, foi atendida no Pronto Socorro de Iacri e liberada. O agressor foi levado para a Central de Polícia Judiciária de Tupã, onde ficou à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.

Dois episódios diferentes, mas com a mesma raiz: a violência que nasce onde deveria existir amor. Como diz o ditado: “Casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão”. E quando falta também cuidado, saúde mental e limites, a tragédia é questão de tempo.

Comentário JP Jornal O Popular:
Casos como esses não podem cair no esquecimento. É preciso discutir com seriedade saúde mental, proteção à mulher e reforço das redes de apoio familiar e social. A dor dessas vítimas precisa ecoar como alerta.

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