Do fundo do mar para o coração de Marília: crianças do Pequeno Cidadão se encantam com teatro e aprendem sobre proteção e respeito
“Quem conta um conto, encanta e ensina” — foi com essa máxima que o Teatro Municipal “Waldir Silveira Mello” virou palco de emoção, aprendizado e muita empatia na manhã desta quarta-feira (11). Cerca de 120 crianças das Casas do Pequeno Cidadão foram conduzidas ao espetáculo infantil “O Segredo do Fundo do Mar”, promovido pela Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.
Com o cuidado de quem planta sementes no terreno fértil da infância, a peça da Cia. Dell’Arte mergulhou nos temas mais profundos e delicados — como autoconhecimento, respeito ao corpo, educação positiva e prevenção ao abuso infantil —, tudo isso com a leveza da arte e a delicadeza da infância.
A mágica do teatro que transforma
A história, inspirada no livro “O Segredo de Tartanina”, fez brilhar os olhos e acendeu a consciência dos pequenos. Com personagens cativantes e uma narrativa sensível, a encenação tocou em feridas sociais com a força que só a arte tem: sem assustar, mas com coragem.
Segundo a coordenadora da Proteção Social Básica, Tânia Inácio, o espetáculo “fala com o coração das crianças e dá voz àquilo que muitas vezes é silenciado. A empatia e o entendimento nascem do lúdico, e é assim que mudamos o mundo: um coração de cada vez.”
A secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Hélide Maria Parrera, não poupou elogios: “A peça mostrou como a arte pode ser um canal poderoso de educação e prevenção. Quando falamos sobre proteção à infância, não podemos tapar o sol com a peneira. É preciso coragem, empatia e ações concretas como essa.”
Gestão com sensibilidade: a marca do prefeito Vinícius Camarinha
Para o prefeito Vinícius Camarinha (PSDB), iniciativas como essa reafirmam o papel do município como agente ativo na construção de uma infância mais segura. “Nossa cidade segue firme na missão de cuidar das crianças. O silêncio precisa ser quebrado, e a arte é uma ferramenta potente para isso. Educação, cultura e proteção caminham juntas.”
O elenco — composto por Ana Maia, Gustavo Bonilha, João Pedro Bertoldo e Renata Romma, sob a direção de Edson Rossi — arrancou aplausos, sorrisos e reflexões profundas. Ao final, o sentimento era unânime: vale a pena acreditar no poder da cultura como ferramenta de transformação social.
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