Polícia investiga possível induzimento ao suicídio de estudante de Medicina em Marília

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Por Redação | JP Jornal O Popular

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte da estudante de Medicina Carolina Andrade Zar, de 23 anos, ocorrida no último dia 15 de maio, em Marília (SP). Inicialmente registrada como suicídio, a ocorrência agora passa a ser investigada sob suspeita de aborto provocado e induzimento ao suicídio, supostamente praticados pelo então namorado da vítima.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Darlene Costa, o inquérito policial foi oficialmente aberto na segunda-feira (26) e busca esclarecer os fatos que levaram à morte da jovem. A estudante foi encontrada desacordada por um amigo, que imediatamente acionou o socorro médico. Carolina foi levada à Santa Casa de Marília, onde deu entrada em estado grave, apresentando sintomas compatíveis com intoxicação aguda, como vômitos, diarreia, taquicardia e sinais de desidratação. Ela não resistiu e faleceu no mesmo dia.

Segundo consta no boletim de ocorrência, a equipe médica não foi capaz de determinar a origem exata do quadro clínico, levantando hipóteses como intoxicação alimentar ou contato com substâncias tóxicas. Um exame toxicológico foi solicitado e será determinante para confirmar a causa da morte.

Durante as diligências preliminares, a Polícia apreendeu um frasco encontrado no local, que pode estar relacionado ao caso. O material foi encaminhado para perícia. O pai de Carolina, que contesta a hipótese de suicídio, acusa diretamente o ex-namorado da filha de envolvimento no episódio e afirma que a jovem teria sido influenciada a tirar a própria vida.

O caso causou comoção entre amigos e familiares da estudante, que cursava Medicina e era considerada uma aluna dedicada e reservada. A investigação segue em sigilo, e a Polícia Civil informou que novas informações só serão divulgadas após a conclusão dos laudos periciais e o avanço das oitivas.

📌 JP Jornal O Popular comenta:
A morte de uma jovem promissora, em circunstâncias ainda obscuras, exige uma investigação rigorosa, transparente e isenta. Em situações como essa, é fundamental que o trabalho policial seja conduzido com seriedade, garantindo a verdade dos fatos e, sobretudo, o direito à justiça. O JP Jornal O Popular acompanha o caso de perto e seguirá atualizando a população conforme o desenrolar das apurações.

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