Região vive onda de furtos e motoristas ficam no prejuízo
“Quem vacila, dança!” — e em Marília, a dança tem sido amarga para quem estaciona e confia na sorte. De acordo com dados recém-divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, os furtos de veículos explodiram na cidade: um aumento de 383% entre março de 2024 e março de 2025. Foram 6 ocorrências no ano passado contra 29 neste ano — ou seja, quase cinco vezes mais.
A coisa tá feia, e não é só por aqui. Cidades vizinhas também sentiram o baque:
- Bauru teve salto de 27 para 35 casos, alta de 30%.
- Botucatu, de 5 para 8 furtos no mesmo período.
Se antes o bandido “escolhia a dedo”, agora parece que é “bateu o olho, levou”!
Furto relâmpago: ladrões agem como fantasmas
A polícia relata que os criminosos têm atuado de forma rápida e silenciosa, principalmente em áreas residenciais e estacionamentos de comércios. Segundo investigadores, muitos motoristas nem percebem que foram vítimas até precisarem do carro. “Tem bandido que não pula cerca, entra pela frente mesmo, e vai embora como se fosse dono”, comenta um policial que prefere não se identificar.
Subnotificação preocupa as autoridades
Além do crescimento alarmante, a subnotificação também é um problema: muitos motoristas acabam não registrando boletins de ocorrência. Isso atrapalha as investigações e dá margem para a criminalidade continuar solta.
A Polícia Civil reforça: é essencial registrar o BO, seja pela internet ou presencialmente. “Quem não grita, não é ouvido. E nesse caso, quem não registra, não recupera”, alerta um delegado.
Cadeado bom é desconfiança no olhar!
A orientação da polícia é clara: reforce a segurança. Alarmes, travas e até monitoramento por câmeras ajudam, mas o principal é não facilitar. Evite deixar o carro em locais escuros, isolados ou sem vigilância.
Como diz o ditado: “Deixou o boi solto, o pasto é dos outros.”
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🗞️ Comentário JP Jornal O Popular
Num cenário onde o crime cresce “mais do que fermento em bolo de vó”, é hora da população, autoridades e imprensa caminharem juntas. A segurança pública começa com informação, prevenção e ação. Porque o ladrão não descansa, e a gente também não.
