“Quem planta corrupção, colhe cadeia”: Alexandre de Moraes manda prender ex-presidente Fernando Collor

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✍️ Por Redação JP Jornal O Popular – Marília e Região

Brasília (DF) – O tempo passa, mas as contas com a Justiça não vencem no esquecimento. Ontem quinta-feira (24), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão imediata do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello, condenado a 8 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por corrupção.

O escândalo que deu origem à pena tem cheiro de combustível e gosto amargo de velho conhecido do povo: a BR Distribuidora, alvo de uma engrenagem de esquemas e contratos viciados. Segundo a sentença, Collor embolsou R$ 20 milhões em propina, com ajuda de empresários, para facilitar acordos suspeitos com a UTC Engenharia, tudo sob o disfarce de “apoio político”.

Recursos? Só pra enrolar.
A defesa do ex-presidente tentou empurrar o caso com a barriga, apelando a embargos e mais embargos – o típico “choro de quem viu a água bater no queixo”. Mas Moraes foi direto: os recursos eram “meramente protelatórios”. Em outras palavras, Collor estava apenas tentando adiar o inevitável. Resultado? Trânsito em julgado declarado e ordem de prisão na praça.

A caneta de Moraes ainda determinou que os demais condenados no processo também comecem a cumprir pena, incluindo o empresário Pedro Paulo Bergamaschi, que pegou quatro anos e um mês em regime semiaberto, e Luís Pereira Duarte Amorim, punido com restrições de direitos.

A decisão será levada ao plenário do STF em sessão virtual extraordinária nesta sexta-feira (25), mas a prisão de Collor já pode ser executada de imediato.

Opinião do JP Jornal O Popular
“Quem deve, paga. Quem não deve, não teme.”
Fernando Collor já havia sido o primeiro presidente da República a sofrer impeachment por corrupção, lá nos anos 90. Agora, décadas depois, volta ao centro da vergonha nacional, desta vez com sentença carimbada e algema autorizada.

O Brasil cansa de ver peixes grandes nadando em águas turvas da impunidade, mas essa decisão do STF acende uma luz: nem todo escândalo termina em pizza. É hora de mostrar que toga também serve para servir justiça – e não apenas para encobrir os de cima.

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