Na segunda-feira, 7 de abril, a Câmara Municipal de Marília virou um verdadeiro campo de debates, onde a política e o humor se misturaram. O motivo? Um requerimento que, pelo visto, foi copiado mais vezes do que receita de bolo de vó. Com os vereadores se esforçando para “dar cria” em um requerimento, o que era para ser uma solução para a cidade virou uma verdadeira briga de egos.
Quem viu, pode dizer: parecia mais uma disputa de quem seria o verdadeiro pai da criança (leia-se, o autor do requerimento)! E olha, se tem uma coisa que foi unanimidade, é que ninguém queria ficar com o rótulo de “mãe”, ou pior, “avó” da história. A coisa esquentou tanto que, se não fosse pela roupa social, dava até para confundir com um show de MMA!
As discussões não paravam. A frase “o que importa é resolver o problema” virou quase um mantra, mas quem estava com a caneta na mão queria garantir que a resolução fosse vista com o nome dele ou dela no cabeçalho. A batalha era para ver quem se sairia com o diploma de “resolve tudo” e, claro, o tão desejado reconhecimento do Poder Executivo. Afinal, como diz o ditado, “quem é o pai, tem que bater no peito e mostrar o documento”.
Enquanto uns defendiam a autoria, outros queriam dividir o mérito e garantir que, no final, todos ganhassem os louros da vitória. Como no bom e velho jogo de política, foi aquele toma-lá-dá-cá, com direito a alfinetada aqui, cutucada acolá e uma série de olhares desconfiados. No meio de tudo isso, o JP Jornal O Popular, como sempre, esteve lá para ouvir, observar e não perder um segundo dessa verdadeira novela.
Agora, se a solução para os problemas de Marília vai sair dessa sessão, isso só o tempo dirá. Mas o importante é que a “criança” nasceu (ou vai nascer), e quem ficou com a paternidade, isso, bom, isso a gente ainda vai descobrir.
Comentário do JP Jornal O Popular: Quem será o verdadeiro pai da criança? A política local tem seus altos e baixos, mas o que todos queremos ver é a resolução de problemas para Marília. Que essa disputa de egos se transforme em ação concreta para a cidade, e que o próximo requerimento tenha mais foco no resultado e menos no nome no papel.
