Caso Richthofen: Ministério Público Recorrendo contra Liberdade Concedida a Cristian Cravinhos

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A decisão da Justiça de São Paulo que concedeu a Cristian Cravinhos o direito de cumprir o restante de sua pena em liberdade gerou um verdadeiro rebuliço na sociedade. Acontece que o homem condenado pela morte dos pais de Suzane Von Richthofen, em 2002, foi beneficiado com a progressão para o regime aberto, uma decisão que está sendo amplamente contestada pelo Ministério Público (MP-SP).

De acordo com o promotor Rafaelle de Filippo Filho, o caso de Cravinhos é um dos mais graves e envolve crimes violentos que não podem ser tratados com leniência. “Ele já teve a oportunidade de cumprir pena sob regimes mais brandos e ainda assim se envolveu em outros delitos, como corrupção ativa”, destacou o promotor, mostrando-se contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Na última quarta-feira (5), a juíza Sueli Zeraik De Oliveira Armani justificou a decisão de conceder o regime aberto a Cravinhos, afirmando que ele tem se comportado de maneira exemplar no cárcere. Segundo a magistrada, o condenado tem boa conduta, não registra faltas disciplinares nos últimos 12 meses e ainda cumpriu o prazo para a progressão de regime, o que, de acordo com a legislação, seria um direito dele. Além disso, um exame criminológico, realizado por uma equipe multidisciplinar, recomendou o benefício com base no histórico de boa conduta.

Cravinhos, que cumpre pena na Penitenciária ‘Dr. José Augusto Salgado’, em Tremembé, no interior de São Paulo, viu sua situação mudar após a análise de sua conduta. A decisão foi polêmica e dividiu opiniões, com muitos acreditando que, por se tratar de um crime tão brutal, ele não deveria ter a chance de obter liberdade.

E aí, será que é “livre, leve e solto”, ou a Justiça foi realmente justa com esse benefício? O assunto com certeza dará muito o que falar. Como dizem os mais velhos: “água mole, pedra dura, tanto bate até que fura”. O MP-SP não vai deixar barato e já recorreu da decisão. Resta saber se, no fim, a justiça será feita ou se o “livre-arbítrio” de Cravinhos será apenas mais um capítulo de uma história que parece nunca ter fim.

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