Dupla é presa após crime macabro envolvendo idoso carbonizado e segredos de família

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Dupla é presa em caso chocante de idoso encontrado carbonizado em Bauru

“Mentira tem perna curta e justiça tem passos largos.” Foi o que ficou evidente na investigação que levou à prisão de dois homens, de 40 e 29 anos, suspeitos de envolvimento na trágica morte de Valdeci Cândido Dias, de 62 anos, encontrado carbonizado dentro de um carro incendiado no Bairro dos Tangarás, em Bauru (SP). O crime chocante, ocorrido em 27 de novembro de 2024, ganhou um desdobramento impressionante nesta quarta-feira (22), quando a Polícia Civil conseguiu conectar as peças desse macabro quebra-cabeça.

Conflito de sangue e vingança cruel

O caso ganhou contornos ainda mais complexos com a descoberta de que o suspeito de 40 anos é filho biológico de Valdeci, embora nunca tenha sido reconhecido pelo idoso. Segundo relato informal feito à polícia, o homem confessou ter matado Valdeci após uma discussão acalorada. O motivo? Ele teria descoberto que o pai havia feito propostas de cunho sexual às suas filhas, de 16 e 19 anos, enquanto tentava se aproximar delas.

Dias após o crime, o suspeito procurou atendimento médico no Hospital Estadual de Bauru com queimaduras graves. No início, disse que havia tentado tirar a própria vida com gasolina, mas, como quem tenta “tapar o sol com a peneira”, logo mudou sua versão para uma história ainda mais surreal: as queimaduras teriam ocorrido enquanto ele fritava coxinhas. No entanto, a verdade já começava a emergir.

Cumplicidade que levou ao crime

O segundo suspeito, de 29 anos, também tentou escapar da teia de evidências. Inicialmente, alegou que sua única relação com o crime era vender drogas ao comparsa. Mas, pressionado pelos investigadores, acabou admitindo que estava presente no momento do homicídio e que ajudou a comprar o combustível usado para incendiar o veículo.

Imagens obtidas pela polícia foram decisivas para desvendar o caso. As câmeras de segurança flagraram o carro de Valdeci sendo conduzido até o local onde foi incendiado, seguido por outro veículo prata. Esse mesmo carro foi encontrado no prédio onde o suspeito mais velho passou a morar após o crime.

Investigações continuam

Enquanto os dois homens aguardam na Cadeia Pública de Avaí (SP) sob prisão temporária, a Polícia Civil segue firme na apuração dos fatos. Laudos periciais e novas diligências ainda devem trazer mais detalhes desse caso que mexeu com os nervos da população.

“Aqui, o crime não se esconde”

“Justiça pode demorar, mas nunca falha” – é assim que o povo espera que esse caso seja encerrado. No final, como diria o ditado popular, “quem planta vento colhe tempestade.”

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