Multas por queimadas disparam na região de Marília: aumento de 468% entre 2023 e 2024
Se tem uma coisa que não pega bem é brincar com fogo – e na região de Marília, isso virou motivo de multa pesada. Entre janeiro e 11 de novembro de 2024, o número de autuações por queimadas saltou de 22, no mesmo período de 2023, para impressionantes 125, segundo dados do Governo do Estado de São Paulo e da Operação São Paulo Sem Fogo. Isso representa um aumento de 468%, fruto de condições climáticas severas e fiscalização intensificada.
Clima quente e fiscalização firme
Com o calor de rachar, pouca chuva e ventos que mais pareciam ventilador em potência máxima, o período de maio a outubro foi especialmente crítico. Como diz o ditado, “onde há fumaça, há fogo”, e dessa vez o foco foi total: a Operação São Paulo Sem Fogo monitorou 100% dos incêndios com imagens de satélite.
“Com o recebimento de denúncias e análise das imagens, conseguimos mapear as áreas afetadas e identificar os responsáveis”, explicou o tenente Lopes. Segundo ele, um incêndio em área de vegetação nativa pode gerar multas que duplicam ou até triplicam, dependendo do impacto.
Quando o descuido vira fogo
Embora a maioria dos casos não tenha sido classificada como criminosa, a negligência continua sendo a principal vilã. Redes elétricas em más condições, maquinário agrícola sem manutenção e até lixo doméstico queimado sem cuidado foram os estopins de muitas ocorrências. Como dizia a avó, “quem brinca com fogo acaba se queimando” – e as multas vieram para acender o alerta.
2025: ano de mais calor e mais rigor
Com a Polícia Ambiental já de olho em 2025, o cenário não promete refrescar. “O objetivo é responsabilizar os causadores e aplicar punições exemplares, especialmente em áreas de vegetação nativa, que levam décadas para se recuperar”, destacou o tenente.
🔥 JP Jornal O Popular comenta
“A fumaça pode até encobrir o céu, mas não esconde a responsabilidade. Com fiscalização eficiente e conscientização, esperamos que 2025 traga mais proteção e menos prejuízo ao meio ambiente. Porque, na balança, é sempre melhor prevenir do que remediar!”
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