Decisão judicial destaca combate à lavagem de dinheiro e confisco de bens ilícitos no interior de São Paulo.
Em Itápolis, interior paulista, a Justiça deu um “xeque-mate” em um réu já condenado por tráfico de drogas. Além da pena de 14 anos e 4 meses que já pesava sobre seus ombros, o homem foi alvo de uma segunda sentença, agora por lavagem de dinheiro, e teve uma chácara no bairro Nova América confiscada. Como diz o ditado, “quem planta vento, colhe tempestade”, e o patrimônio ilícito acabou indo parar nas mãos do Estado.
A decisão, divulgada nesta sexta-feira (10), foi assinada pelo juiz Ulisses Beltrão, que acatou a denúncia do promotor Eduardo Velloso. A sentença impôs mais 3 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado, reforçando o cerco contra quem tenta disfarçar dinheiro de procedência duvidosa.
Rastros de mais de R$ 1 milhão
As investigações foram claras como água de poço: os bens do réu eram frutos de depósitos suspeitos que somaram mais de R$ 1 milhão, distribuídos em 368 transações. Parte do dinheiro passou por contas de terceiros, incluindo uma mulher e uma empresa em Conselheiro Laurindo, Paraná. Como diz outro ditado popular, “quanto mais alto o voo, maior a queda”.
A chácara confiscada era apenas um dos bens adquiridos com recursos ilegais. A Justiça determinou o confisco, reafirmando que a tentativa de disfarçar a origem criminosa do dinheiro não passa despercebida.
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