Marília vive dias de tensão após um trágico ataque de abelhas africanas que vitimou a dona de casa Vera Lúcia Buzin Domingues, de 63 anos, na noite da última terça-feira (3). A idosa recebeu mais de 600 picadas enquanto caminhava por uma calçada próxima a um asilo na zona sul da cidade. Outro morador também foi ferido, mas conseguiu sobreviver ao ataque.
Abelhas ainda em alerta
O enxame mortal, que chocou a população, permanece na mesma árvore onde ocorreu o ataque. O Corpo de Bombeiros vem realizando ações de contenção desde o incidente, mas o problema está longe de ser resolvido. Na última sexta-feira (6), uma queima controlada na base do tronco foi realizada para dispersar parte dos insetos, mas a retirada completa da árvore, apontada como foco do perigo, ainda não foi feita.
Preocupação em dobro
A situação acende um sinal vermelho, especialmente porque a árvore está próxima a uma instituição de longa permanência que abriga cerca de 100 idosos. Os moradores da região estão assustados e relatam que pedidos de limpeza da área foram feitos à Prefeitura de Marília ao longo do ano, mas ficaram só na promessa. “Depois que o leite derrama, não adianta chorar”, desabafou uma vizinha, indignada com a falta de resposta das autoridades.
Medo e incerteza
Com o comportamento imprevisível das abelhas africanas, que são conhecidas por sua agressividade, a zona continua isolada. Segundo os Bombeiros, não há previsão para a retirada do tronco. Enquanto isso, moradores vivem um misto de medo e revolta. “Quem tem telhado de vidro, não joga pedra no do vizinho, mas é hora de cobrar providências”, disse outro residente da região.
A população clama por soluções imediatas, e a tragédia levanta questões sobre a responsabilidade das autoridades em atender demandas preventivas. Afinal, quando o descaso entra em cena, quem paga o preço é a população.
JP JORNAL O POPULAR comenta: “Quando a prevenção é deixada de lado, as tragédias encontram terreno fértil. Fica a lição de que cuidar da segurança da comunidade deve ser prioridade absoluta para evitar novos casos como este. Faça parte do nosso canal e acompanhe os fatos que impactam Marília e região: WhatsApp (14) 99797-3003.”
