“Golpe na Esperança: Escândalo na Apae Une Ganância, Tragédia e Justiça em Ação”

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Escândalo na Apae: Justiça Bloqueia Bens e Prisões Expoem Corrupção e Tragédia

Nessa terça-feira (3), a Polícia Civil deflagrou uma operação que abalou a confiança na gestão da Apae de Bauru, revelando uma rede de desvios de recursos e crimes chocantes. Oito pessoas foram presas, incluindo familiares e funcionários da entidade, sob suspeita de integrar uma organização criminosa liderada pelo ex-presidente Roberto Franceschetti Filho. Ele já está preso desde agosto, acusado de assassinar Cláudia Lobo, ex-secretária executiva da instituição, cujo corpo permanece desaparecido.

Dinheiro Público Virando Poeira

De acordo com o delegado Gláucio Stocco, a investigação desvendou um esquema em que familiares de Cláudia ocupavam cargos na Apae e recebiam remunerações infladas. “Eles não apenas ocupavam funções, mas também usufruíam de bonificações fora do regulamento da entidade. Era o dinheiro público escorrendo pelo ralo da ganância”, destacou Stocco.

Além das prisões, a polícia apreendeu veículos de luxo, joias, dinheiro e armas irregulares. A cereja do bolo foi a quebra de sigilo bancário de todos os envolvidos, prometendo revelar o tamanho real do rombo. Estima-se que o desvio alcance valores milionários, embora o total exato ainda seja investigado.

Crime e Tragédia: O Caso Cláudia Lobo

O desaparecimento de Cláudia, em 6 de agosto, foi o estopim para a descoberta desse escândalo. Conforme as apurações, ela teria sido assassinada com um tiro dentro de um carro da instituição por Roberto Franceschetti. Em depoimento, Dilomar Batista, funcionário da Apae, confessou ter sido coagido a incinerar o corpo e espalhar as cinzas.

A trama macabra inclui imagens de segurança que mostram o veículo sendo abandonado na Vila Dutra, local que virou palco das investigações. Vestígios encontrados no terreno apontado por Dilomar, incluindo óculos de Cláudia, ainda estão sob análise.

Poder, Ganância e Tragédia

A relação entre Cláudia e Roberto, marcada por disputas de poder e gestão financeira duvidosa, teria sido o gatilho para o crime. Segundo o delegado Cledson do Nascimento, Cláudia controlava Roberto como peça-chave de um esquema que acabou saindo do controle.

E Agora?

A Justiça decretou a prisão preventiva de Roberto e aceitou as denúncias do Ministério Público, que já agendou as primeiras audiências para janeiro. Enquanto isso, a Apae de Bauru, em nota oficial, reforçou que colabora com as investigações e segue oferecendo seus serviços essenciais à comunidade.

🔍 JP Jornal O Popular comenta: “Cedo ou tarde, a verdade vem à tona. Nesse caso, as máscaras caíram, e o impacto foi devastador. Agora, é confiar na justiça para restaurar a credibilidade de uma instituição que já foi símbolo de esperança.”

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