DDM de Marília fecha casas de prostituição e desmantela esquema com “cafetões”
Na manhã desta quarta-feira (30), agentes da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília bateram à porta de duas casas nos bairros Alto Cafezal e Polon, zona oeste da cidade, encerrando um esquema de prostituição que já vinha sendo alvo de denúncias na Polícia Civil. Com a supervisão da delegada Darlene Rocha Costa Tozin, a operação foi deflagrada com mandados em mãos e determinação para acabar com o que ela chamou de “comércio da exploração”.
Os imóveis, um na Rua Taquaritinga e outro na Rua dos Periquitos, funcionavam como verdadeiros “pontos” do mercado ilícito. O aluguel das casas era direcionado exclusivamente para a prática da prostituição, com diárias variando entre R$ 100 e R$ 150 pagas por mulheres vindas de outras cidades. Para fechar o cerco, os agentes contaram com a ajuda de vizinhos, que perceberam o vaivém suspeito e fizeram as denúncias.
Durante a revista, a polícia encontrou preservativos, uma máquina de cartão e uma pequena quantidade de maconha. Em um dos locais, os agentes se depararam com uma mulher grávida, que foi encaminhada para o Hospital Materno Infantil (HMI) para iniciar o pré-natal. A descoberta trouxe ainda mais urgência para a operação, mostrando o descaso e a vulnerabilidade das mulheres envolvidas.
Os responsáveis por alugar os imóveis e coordenar o esquema, atuando como “cafetões”, foram identificados e responderão pelos crimes de manutenção de casa de prostituição e favorecimento à prostituição, com penas que podem alcançar até 10 anos de prisão.
No fim das contas, quem planta vento, colhe tempestade. E o JP Jornal O Popular está aqui para contar cada detalhe!
