Crime em Lins: Mulher é Brutalmente Morta a Pedradas Após Recusa em Fazer Teste de HIV
A brutalidade foi a palavra que marcou a madrugada de segunda-feira (21) no município de Lins (SP). Uma jovem de 26 anos foi morta a pedradas em um canavial, vítima de um crime que chocou a cidade e expôs a face cruel da violência contra a mulher. A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio.
Tudo começou com rumores. Dois homens, de 24 e 27 anos, se envolveram com a vítima em momentos diferentes e ouviram comentários de que ela poderia ser portadora do vírus HIV. Na tentativa de esclarecer a situação, os dois decidiram confrontá-la e exigir que fizesse um teste. Para atrair a mulher até o local, uma conhecida de 39 anos, que também se envolveu no caso, a levou até o canavial sob o pretexto de uma conversa. Mal sabia a vítima que estava indo para uma emboscada.
Chegando ao local, a discussão se acalorou. Segundo as investigações, a recusa da mulher em realizar o exame de HIV foi o estopim para que os homens perdessem o controle e partissem para a violência. Com uma pedra nas mãos, eles a agrediram brutalmente, tirando sua vida de forma impiedosa e cruel. “Mataram uma flor por conta de um espinho que nem existia,” comentou um morador, perplexo com a tragédia.
Após denúncias e diligências rápidas, a Polícia Civil conseguiu localizar os três suspeitos. Todos foram presos em flagrante e encaminhados para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Lins, onde aguardam audiência de custódia. A cidade amanheceu de luto, questionando até onde vai a crueldade humana. “Quem não deve, não teme, mas quem ama a violência, tem coração de pedra,” comentou um investigador envolvido no caso.
O crime abalou a comunidade e reacendeu o debate sobre a necessidade urgente de se combater a violência de gênero. “Mais uma vez, a voz de uma mulher foi silenciada de forma covarde. Que a justiça prevaleça,” declarou uma ativista local.
“A verdade é que a violência não resolve problema, só causa dor e deixa marca que o tempo não apaga,” destaca o JP Jornal O Popular, refletindo o sentimento de revolta que tomou conta de todos.