CÂMARA DE MARÍLIA APROVA AUMENTO SALARIAL PARA PREFEITO E SECRETÁRIOS EM MEIO À CRISE, DEIXANDO POPULAÇÃO INDIGNADA

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A Câmara Municipal de Marília (SP) gerou polêmica ao aprovar, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (8), um reajuste salarial de 4,5% não apenas para os servidores municipais, mas também para o prefeito, vice-prefeito e secretários da cidade. O projeto inicialmente previa o aumento para os funcionários do Instituto de Previdência do Município de Marília (IPREMM) e do Departamento de Água e Esgoto de Marília (DAEM), porém uma emenda aditiva proposta pelo vereador Marcos Rezende (PSD) ampliou os beneficiados.

A proposta, aprovada por sete votos a favor e cinco contrários, foi fortemente criticada pela população e pela oposição na Câmara. O salário do prefeito Daniel Alonso (PL) agora alcança a quantia exorbitante de R$ 24.369,40, enquanto o vice-prefeito, Cícero do Ceasa (PT), receberá R$ 12.184,70. Já os secretários municipais passam a ganhar R$ 13.292,40.

É inegável que a decisão de elevar os próprios salários em meio à crise econômica e social que assola o país demonstra falta de sensibilidade e desapego à realidade da população mariliense. Enquanto muitas famílias lutam para sobreviver diante do aumento do custo de vida e da escassez de empregos, os líderes políticos da cidade optam por privilegiar a si mesmos.

Vereadores contrários à medida, como Luiz Eduardo Nardi, Junior Féfin, Danilo da saúde e Marcos Custódio, expressaram sua discordância, mas não foram suficientes para impedir a aprovação do aumento. O presidente da Câmara, Eduardo Nascimento (Republicanos), não votou, como é comum para o presidente de uma sessão legislativa, exceto em casos de empate.

Votaram a favor os vereadores Elio Ajeka (PP), Evandro Galete (PSB), Sérgio Nechar (PSB), Marcos Rezende (PSD), Júnior Moraes (PP), Daniela D’Ávila (PL) e Vânia Ramos (Republicanos). O vereador Rogerinho (PP) não participou da votação.

“Decisão polêmica: Câmara de Marília aprova reajuste salarial para prefeito, vice e secretários municipais em meio à crise.”
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