Nesta terça-feira (11), os Comerciantes do Camelódromo de Marília foram até a Prefeitura para tentar um diálogo com o Prefeito Daniel Alonso, porém, como sempre, o prefeito se omitiu e não os atendeu.
Na semana passada a Justiça interditou o Camelódromo, dando aos comerciantes 30 dias para abandonarem os boxes. A Prefeitura de Marília deveria realocar os comerciantes para um local “apropriado, compatível e seguro”, porém até agora, nenhuma providência foi tomada.
A ação civil pública movida pelo Ministério Público teve início em 2010. De acordo com os promotores, o “camelódromo não tem infraestrutura para funcionar.
Em 2021 a empresa Alex Henrique Cruz Eirelli foi contratada pela Prefeitura Municipal, em um valor de R$ 581.671,95 para “fornecimento de material e mão de obra para implantação de projeto técnico de segurança contra incêndio no Camelódromo/Terminal Urbano”. A obra, que deveria ter início em 18 de novembro de 2021, com 180 dias de prazo para execução, nunca foi iniciada.
Desesperados, os 190 comerciantes se veem com suas vidas nas mãos do prefeito Daniel Alonso, que nem ao menos mandou um secretário, ou funcionário, dar uma satisfação àqueles que estão na frente da Prefeitura. Não o prefeito apenas ignorou os manifestantes, como tem feito em todo seu mandato em relação ao Terminal Urbano.
Segundo o despacho da juíza, entre as providências que devem ser tomadas pela administração municipal para que o “camelódromo” volte a ter condições de uso pelos comerciantes e pelo público, estão a regularização das instalações elétricas para afastar riscos de incêndio e explosão; a obtenção de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB); a entrega de projeto elétrico de baixa tensão e a conclusão das obras; além da capacitação de brigada de incêndio no local, melhorias estas que são de responsabilidade da Prefeitura.
Mais uma vez, o prefeito Daniel Alonso vira suas costas para a população de Marília, que luta pelos seus direitos da forma que pode.
