Anunciado pelo prefeito Daniel Alonso há um mês, o fim do transbordo já apresenta reflexos positivos ao meio ambiente. Segundo o chefe do Executivo, a quebra deste tabu só foi possível através de uma administração comprometida com a responsabilidade fiscal e compromisso com a sustentabilidade.
“Quando assumimos a administração, Marília ocupava as últimas colocações no ranking ambiental do Estado de São Paulo. Lixo nas portas das casas, esgoto sem tratamento, nascentes degradadas e sem projetos que promovessem a sustentabilidade. Atualmente, observamos um avanço gigantesco nas questões ecológicas, elevando nossa cidade para as primeiras colocações no ranking ambiental do Estado de São Paulo. O transbordo era mais um tabu que precisávamos quebrar. Além das despesas, existiam os riscos de impactos ambientais negativos. Realizamos ações mitigadoras, como construir e licenciar uma plataforma de transbordo, realizando o transporte de forma correta dentro das legislações vigentes, mas, ainda assim, queríamos o melhor para nossa cidade, evitando riscos durante a descompactação da carga. Hoje nos orgulhamos de ter uma frota renovada, que realiza a destinação ambientalmente correto até o aterro licenciado em nossa cidade. Mais um grande avanço nas questões ambientais que colocam Marília na 1ª colocação em sustentabilidade do Programa Município Verde Azul”, disse o prefeito Daniel Alonso.
Os resíduos coletados são conduzidos diretamente ao aterro sanitário UVS Revita Marília, construído com tecnologia de última geração. Através de sistema de impermeabilização de base, com mantas de Geocomposto, PEAD e Geotêxtil, impede que haja contaminação do solo e efluentes, garantindo a proteção ambiental. Instalado em uma área superior a 1,3 milhões de m², conta com estrutura com aterro classe II para disposição de resíduos sólidos e industriais não perigosos, balança para pesagem e controle de resíduos, duas lagoas para armazenamento temporário de chorume e outras duas de sedimentação para captação de água de chuva.
Como perspectiva futura, nos próximos anos, o empreendimento contará com um Parque Multitecnológico para reaproveitamento de resíduos, visando à valorização ambiental da região. Dentre os serviços do portfólio, a UVS Revita Marília terá central de triagem para separação de valor de materiais recicláveis, compostagem de matéria orgânica para produção de fertilizantes, tratamento do Biogás gerado no aterro – que contribui para a redução de emissão de gases poluentes -, Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e Centro de Educação Ambiental, para desenvolvimento de projetos socioambientais que promoverão a conscientização ambiental de crianças e adultos.
Além da correta destinação e projetos para reaproveitamento dos resíduos, a UVS Revita Marília possui cinturão com 180 mil m² de área verde, entre área de preservação e reserva legal. O intuito é auxiliar na preservação da vegetação e mitigar os impactos, garantindo a preservação ambiental. Também ocorrem no local os monitoramentos ambientais de fauna, flora, água e geotécnicos.