Na sexta-feira (4) foi preso o padrasto de bebê de 1 ano e 1 mês que morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Agudos, no dia 23 de janeiro, após o laudo apontar morte por asfixia.
A criança morreu na madrugada do dia 23 de janeiro e o caso foi registrado como morte suspeita uma vez que o padrasto afirmou ter encontrado a criança caída próxima ao sofá.
O bebê não possuía sinais de agressão aparentes, a mão ao chegar em casa e ver que o menino não reagia pediu socorro para uma vizinha, que teria tentado reanimar a criança antes de levá-la à UPA.
Durante as investigações, a polícia ouviu testemunhas que confirmaram que o bebê apresentava lesões nas costas e na região genital, além disso havia resquícios de sangue no nariz.
O laudo necroscópico apontou a causa da morte por asfixia. Diante disso, a polícia encaminhou para o judiciário o pedido de prisão temporária do padrasto da criança. O homem foi localizado e preso na cidade de Castilho (SP), na sexta-feira (4), e vai responder por homicídio qualificado.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jader Biazon, o suspeito prestou depoimento na terça-feira (8) e, inicialmente, negou que tivesse agredido o enteado. No entanto, durante o depoimento ele acabou confessando que deu um chute no menino porque ele não parava de chorar e, depois, acabou subindo na criança, colocando os joelhos sobre a região genital do bebê e pressionando com as mãos a barriga. Ele também disse que estava sob efeito de drogas durante as agressões.
A mãe da criança também é investigada em liberdade pelo crime de abandono de incapaz. Segundo as investigações, ela teria saído de casa no início da tarde do sábado, dia 22 de janeiro, e só retornado por volta das 20h30.