Após a suspensão três meses atrás por conta dos casos atípicos de vaca louca em MT e MG, a China voltou a permitir a importação da carne bovina brasileira.
Os casos atípicos do mal da vaca louca, são casos que não representam risco à saúde humana, mas prejudicaram a exportação da carne bovina em setembro.
O país decidiu suspender voluntariamente a exportação pra a China, com os casos da doença em Minas Gerais e no Mato Grosso.
O embargo de suspensão veio para cumprir as medidas sanitárias estabelecidas em acordo comercial por ambos os países.
Na época a alfândega chinesa decidiu barrar os envios de carne que já haviam sido enviadas aos portos em direção à Ásia. Após três meses, a Administração Geral de Alfândegas da China comunicou que voltará a permitir a importação de produtos de carne bovina desossada com menos de 30 meses do Brasil.
Entretanto, os lotes com certificados emitidos entre 4 de setembro (dia em que foram registrados os casos no Brasil) e 14 de dezembro não serão aceitos, de acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
Ou seja, se a carne tivesse sido produzida na semana passada e certificada só hoje, por exemplo, estaria liberada para a venda.
Com a notícia, as ações de grandes frigoríficos brasileiros listados no Ibovespa abriram em forte alta na bolsa na quarta-feira (15). Nos primeiros minutos da sessão, a JBS (JBSS3), BRF (BRFS3) e a Marfrig (MRFG3) subiam cerca de 2%, enquanto Minerva (BEEF3) disparava mais de 8%.
As ações da Minerva, por sinal, terminaram o dia com valorização de 11,19%, a R$ 9,84, maior alta do Ibovespa no dia. as da JBS mantiveram o ritmo e fecharam com ganho de 2,44%, a R$ 38,19. As da BRF, no entanto, desaceleraram a alta para 1,09% até o fechamento, a R$ 20,49, e as da Marfrig acabaram virando para queda, fechando em baixa de 1,32%, a R$ 23,26.