De acordo com dados do Observatório Obstétrico de Covid-19, a pandemia já matou pelo menos 1461 grávidas no Brasil.
Outros muito bebês prematuros nasceram neste período pois a covid pode evoluir para formas graves, principalmente a partir do terceiro trimestre da gravidez, e a indução do parto as vezes é a única opção.
No começo da pandemia os médicos não sabiam bem como lidar com a situação, mas perceberam ao longo do tempo que poderiam cuidar melhor da mãe e do bebê após o parto. O bebê prematuro seria bem cuidado na UTI neonatal e a mãe poderia receber os remédios necessários para lutar contra a covid.
As grávidas são vais vulneráveis a ter covid grave, e as medidas preventivas como vacinas e medidas não-farmacológicas, são extremamente importantes.
Uma mãe que estava grávida de gêmeos e foi infectada pela covid faz seu relato. Ela conta que começou a sentir muitas dores nas pernas e costas e foi até o pronto socorro. Ela estava com 35 semanas de gestação e foi colocado na ala de suspeita de covid.
Quando o resultado do teste veio positivo, o médico já a alertou que a gravidez estava em risco e o parto deveria ser induzido. Logo começaram a preparar a cesariana.
Assim que o parto foi realizado, a mãe não pode nem segurar os bebês, ela já foi sedada e permaneceu em coma induzido por nove dias para permanecer intubada.
Ela ficou 22 dias internadas e quando recebeu alta, ficou mais 20 dias em isolamento na casa de seus pais, sem ver seus filhos. Ela ficou 40 dias sem poder pegar seus bebês recém-nascidos.