“Grito abafado atrás das grades: preso é morto por companheiro de cela em penitenciária do interior de SP”

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Um episódio brutal rompeu a rotina da Penitenciária 1 de Balbinos na manhã do último sábado (8). Como diz o ditado, quando a casa cai, cai de uma vez — e desta vez, a tragédia veio de dentro da própria cela. Um homem de 37 anos foi encontrado morto, enforcado pelo próprio companheiro de confinamento, em um caso que escancara a complexidade e a tensão diária do sistema prisional paulista.

Segundo o boletim de ocorrência, agentes penitenciários ouviram gritos que ecoavam pelo corredor. No sistema prisional, grito não costuma vir à toa. Ao chegarem ao local, encontraram a vítima já sem vida, apresentando lesões na boca e no pescoço, sinais claros de violência extrema.

O suspeito, de 24 anos, não tentou negar: confessou ter tirado a vida do colega de cela. Um terceiro detento, que também dividia o espaço, relatou não ter participado da agressão, mas confirmou ter testemunhado parte da confusão. Como diz o povo, “quem vê cara não vê coração”, e o caso mostrou, mais uma vez, como dinâmicas internas podem mudar em questão de segundos.

Procedimentos e investigação

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que acionou imediatamente a Polícia Técnico-Científica para realização da perícia. A família da vítima foi comunicada e a unidade instaurou procedimento interno para apurar as circunstâncias do homicídio.

O suspeito recebeu voz de prisão em flagrante por homicídio e foi encaminhado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru, onde o caso foi registrado formalmente. Segundo a SAP, os três presos envolvidos pertenciam ao público LGBT e foram isolados após o crime, como medida de segurança enquanto a investigação avança.

Um retrato duro da realidade prisional

O episódio levanta mais uma vez o alerta para a situação dentro das celas superlotadas e das tensões silenciosas que nem sempre aparecem nos relatórios oficiais. Como diz a sabedoria popular, “é no aperto que a gente vê quem é quem” — e naquele espaço estreito, cercado por concreto e silêncio, um conflito virou tragédia.

Comentário JP Jornal O Popular

O JP Jornal O Popular acompanha de perto cada desdobramento deste caso. Em um sistema que já vive no limite, qualquer sinal de violência precisa ser apurado com rigor e transparência. Seguimos atentos, porque a informação de qualidade não abre mão da verdade.

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