Uma ação certeira da Polícia Civil de Botucatu (SP) resultou na prisão em flagrante de dois homens e na apreensão de uma grande quantidade de cigarros eletrônicos e refis ilegais, avaliados em cerca de R$ 22 mil. A operação foi conduzida pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) na última terça-feira (14), com foco em fiscalizar adegas e tabacarias suspeitas de comercializar produtos proibidos pela Anvisa.
Durante a ação, os agentes encontraram 82 cigarros eletrônicos, 188 refis de essência e 22 acessórios usados com os dispositivos. O material estava distribuído em dois estabelecimentos da cidade e, segundo as autoridades, era vendido de forma clandestina.
Os dois responsáveis pelos comércios foram presos em flagrante, mas acabaram liberados após pagamento de fiança. A Polícia Civil informou que o caso segue em investigação, e novas autuações podem ocorrer em outras lojas suspeitas.
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a fabricação, importação e comercialização de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil desde 2009, justamente pelos riscos à saúde e pela falta de controle sobre as substâncias utilizadas. Mesmo assim, a venda desses produtos segue crescendo em várias cidades, muitas vezes de forma disfarçada, dentro de comércios aparentemente comuns.
Como diz o ditado popular, “o esperto demais cai na própria armadilha”. A tentativa de lucrar fácil com o que é proibido virou caso de polícia — e agora, a conta chegou.
Participe do canal do JP JORNAL O POPULAR – Marília e Região no WhatsApp: (14) 99797-3003
Comentário JP JORNAL O POPULAR:
Mais uma vez, a ação firme da Polícia Civil mostra que o crime não compensa. Em tempos em que muitos apostam na impunidade, a lei continua batendo à porta de quem insiste em desafiar as regras. O recado está dado: quem vende o proibido, mais cedo ou mais tarde, será cobrado — com juros e correção moral.