Uma corretora de imóveis foi presa nesta terça-feira (7), em Ibitinga (SP), acusada de aplicar uma série de golpes na venda de imóveis na região de Bauru, principalmente em Itápolis. Segundo a Polícia Civil, a mulher — que continuava exercendo a profissão com registro ativo no Conselho Regional de Corretores — é suspeita de enganar clientes com contratos falsos e documentos adulterados, causando um prejuízo que ultrapassa os R$ 110 mil.
De acordo com os autos do Tribunal de Justiça de São Paulo, a corretora já tinha um histórico de processos por estelionato desde 2023, mas seguia em liberdade até que novas vítimas formalizaram denúncias. A “estratégia da esperteza” incluía o uso de nomes de empresas legítimas e falsificação de assinaturas para dar aparência de legalidade aos negócios.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a mulher foi detida por mandado de prisão preventiva e encaminhada à cadeia pública de São Carlos, onde passará por audiência de custódia. As investigações seguem sob responsabilidade da Delegacia de Itápolis, que agora busca identificar outras possíveis vítimas do esquema.
“Quem planta engano, colhe vergonha.” Esse velho ditado se aplica bem a casos como este, em que a ganância ultrapassa os limites da honestidade. O golpe pode até render lucro momentâneo, mas o preço da mentira vem com juros — e, neste caso, com cela.
Comentário do JP Jornal O Popular:
Mais uma vez, a Justiça mostra que o crime pode até andar disfarçado de negócio, mas não escapa do radar da lei. Fica o alerta: desconfie de facilidades e sempre verifique a procedência dos profissionais e das empresas antes de fechar qualquer contrato.
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