“Idoso reage a furto, luta pela própria vida e mata homem a facada: polícia trata como legítima defesa”

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O caso que abalou o bairro

Um episódio digno da expressão “quem não deve, não teme” movimentou a Vila Giunta, em Bauru (SP), na noite de domingo (28). Um idoso de 62 anos, conhecido por ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, acabou no centro de uma tragédia após reagir a um furto dentro de sua própria casa.

Segundo a Polícia Civil, o homem acolheu em seu quintal um jovem de 24 anos, a quem já havia oferecido comida em outras ocasiões. Mas a confiança se transformou em traição: enquanto o idoso se levantava para pegar água, o visitante tentou furtar um celular e R$10.

A briga e o desfecho fatal

Ao perceber o furto, o idoso entrou em luta corporal com o rapaz. O conflito foi intenso: ele sofreu hematomas no rosto e vários ferimentos. No calor da confusão, o morador pegou uma faca e desferiu golpes no suspeito, que ainda conseguiu fugir, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A faca foi apreendida e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O idoso prestou depoimento e foi liberado em seguida. Para a polícia, o caso está sendo tratado como legítima defesa.

Ditado que ecoa no caso

O episódio lembra o velho ditado: “Quem planta vento, colhe tempestade”. Um gesto de confiança terminou em tragédia e deixou a vizinhança em choque. O idoso, que até então era visto como um homem generoso, agora carrega a marca de uma decisão extrema diante de uma situação de perigo.

Comentário do JP Jornal O Popular

No fio da navalha entre vítima e agressor, a fronteira da legítima defesa continua gerando debates intensos. O que fica é a reflexão: até onde vai o limite da paciência e da sobrevivência?

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