“Em briga de marido e mulher, agora se mete a Justiça.”
Um crime cruel e covarde tirou a vida de uma mulher de 55 anos na manhã do último sábado (2), em Vera Cruz (SP). O cenário? A porta da própria casa. A arma? Uma faca. O suspeito? O companheiro da vítima. O motivo? Mais uma página manchada pelo ciclo de violência doméstica que tantas vezes termina com sangue e dor.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a vítima estava saindo de casa para ir até seu carro quando foi abordada pelo homem, que a ameaçou com uma faca. Tomada pelo medo, ela tentou correr de volta para o interior da residência, mas foi cruelmente perseguida e esfaqueada diversas vezes. Uma tragédia anunciada? Tudo indica que sim.
A irmã da vítima, que também morava no local, ainda tentou socorrê-la, mas quando chegou ao quintal já encontrou a mulher gravemente ferida e o suspeito havia fugido. A Polícia Militar foi acionada rapidamente e encontrou a mulher ainda consciente. Ela foi levada ao Hospital das Clínicas de Marília, mas infelizmente não resistiu.
O caso foi registrado na Delegacia Seccional de Marília como feminicídio e violência doméstica. Até o momento, o suspeito não foi localizado. A Polícia Civil segue em diligências para encontrá-lo.
É triste ter que repetir o que já virou um refrão amargo: quem ama, não mata. Quem ama, protege. O JP Jornal O Popular se junta ao clamor por justiça e por políticas públicas eficazes no combate à violência contra a mulher. Porque nenhuma deve viver com medo. E nenhuma deve morrer por amar.
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“Mais vale um celular tocando para denunciar, do que um silêncio que mata.”