“Reunião de pé, decisão na mão” — assim começa o dia no Hospital Beneficente Unimar (HBU), que entrou de cabeça na modernização da gestão hospitalar com a adoção da metodologia Huddle. E o resultado? Já dá pra dizer que quem ganha com isso é, acima de tudo, o paciente.
Inspirada nos grandes centros hospitalares do mundo, a prática do Huddle — que em inglês significa “ajuntamento” ou “alinhamento” — tem mudado a forma como os gestores do HBU tomam decisões, trocam informações e resolvem problemas com mais agilidade. A ideia é simples e poderosa: reuniões rápidas, objetivas e estratégicas entre as lideranças para garantir que nada fique no escuro e tudo funcione com mais eficiência. Afinal, “o que é combinado, não sai caro”.
Logo nas primeiras horas do dia, diretores e gestores se reúnem para fazer um verdadeiro checklist da operação hospitalar: leitos, emergências, riscos, prioridades e gargalos entram na roda para discussão. Tudo com foco absoluto na qualidade do atendimento e no bem-estar dos pacientes.
Para a superintendente do HBU, Márcia Mesquita Serva Reis, a mudança foi um divisor de águas.
“Estamos vendo resultados concretos. As equipes estão mais alinhadas, os fluxos melhoraram e a atenção ao paciente ficou ainda mais centrada. Esse encontro diário nos dá agilidade e eficiência”, afirma.
A assessora de atendimento, Luciana Farias, confirma que a iniciativa veio em boa hora:
“Com o volume de atendimentos crescendo, a gente precisava dessa ferramenta. E envolver diretoria e superintendência no dia a dia é o que faz a diferença. As decisões agora são rápidas e seguras.”
Na visão do diretor de Assistência e Saúde, Luiz Fernando Fregatto, o Huddle fortalece o time:
“Com todos os líderes reunidos, conseguimos tratar a dinâmica do hospital de forma precisa. Melhora a comunicação, antecipa riscos e aumenta a segurança de todos. O reflexo está lá na ponta: no atendimento ao paciente.”
E se tem alguém que sabe o valor de uma informação no tempo certo, é a diretora financeira Maria de Fátima Silva Romão. Com bom humor, ela resume bem o espírito da nova fase:
“Agora ninguém deixa panela ferver! O problema apareceu, a gente já resolve. Isso se traduz em mais qualidade e cuidado pra quem está aqui sendo atendido.”
No HBU, a gestão deixou o papel e ganhou corpo nas conversas ágeis, nos dados compartilhados e na ação coordenada. E como diz o ditado: “Quando um não empata, dois andam pra frente.” O hospital mostra que, com união e estratégia, é possível fazer mais e melhor — mesmo em tempos de desafios.
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JP Jornal O Popular comenta:
“Quando a saúde pública avança com inteligência e organização, a população sente no atendimento. Que sirva de exemplo: hospital não é lugar de improviso, é de cuidado, técnica e gestão de verdade.”
