“Onde há fumaça, há fogo” — Professor é afastado após denúncias de assédio feitas por alunas durante campanha contra abuso em escola de Alvinlândia (SP)

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O que era para ser um momento de conscientização e proteção virou o estopim de uma denúncia grave em Alvinlândia, no interior de São Paulo. Durante as atividades do Maio Laranja — campanha de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes — alunas de uma escola estadual decidiram não mais silenciar diante do que vinham enfrentando.

A coragem das estudantes veio por meio de bilhetes anônimos colocados em uma caixa de sugestões instalada na própria escola como parte da campanha. Em vez de simples sugestões, o que emergiu foram relatos contundentes sobre um professor da unidade, acusado de assediar alunas.

A equipe de psicologia da rede municipal, responsável por acompanhar a campanha, analisou os bilhetes e encontrou diversas denúncias sobre a conduta do docente. O caso foi prontamente comunicado ao Conselho Tutelar, que registrou um boletim de ocorrência no fim de maio.

A Diretoria de Ensino de Marília, que supervisiona a unidade escolar, informou que, ao tomar conhecimento da denúncia, a direção da escola afastou imediatamente o professor de suas funções pedagógicas, como medida cautelar. A Polícia Civil segue com as investigações.

“Quem planta vento, colhe tempestade” — e dessa vez, a colheita veio pelas mãos de meninas que decidiram dar um basta. O silêncio não protege, mas a verdade liberta.

Comentário do JP JORNAL O POPULAR:
Num mundo onde o abuso tenta se esconder atrás da autoridade, o grito das alunas de Alvinlândia ecoa alto e claro: não vamos mais tolerar o intolerável. Que a coragem dessas meninas inspire outras vozes a se levantarem. A escola deve ser um lugar de aprendizado, não de medo.

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