Professora é investigada por suspeita de racismo e agressão contra crianças em creche municipal de Bariri

Cidade Últimas Notícias

Bariri (SP) – Uma professora de 57 anos foi afastada de suas funções em uma creche municipal de Bariri após denúncias de agressão física e injúria racial contra alunos. A prefeitura publicou o afastamento da docente no Diário Oficial na última sexta-feira (6), e a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar os fatos.


Denúncias e início das investigações

O caso ganhou repercussão na cidade, principalmente nas redes sociais, após a divulgação do afastamento. A denúncia inicial envolvia supostas agressões físicas, identificadas por meio das imagens do circuito interno da escola. Posteriormente, novas informações indicaram a existência de atos de racismo praticados contra duas crianças.

Testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil e confirmaram que as atitudes hostis da professora ocorreram no dia 30 de maio. Diante disso, foi registrado um boletim de ocorrência na segunda-feira (9) para apurar crimes de injúria racial e racismo, além de investigar as agressões denunciadas.


Procedimentos administrativos e proteção às crianças

A prefeitura de Bariri informou, em nota oficial, que “a apuração está sendo conduzida de forma criteriosa, seguindo todos os protocolos para garantir transparência e justa responsabilização dos envolvidos”.

Ainda conforme o comunicado, a administração municipal está tomando as providências necessárias para proteger as crianças envolvidas, e as imagens captadas pelas câmeras de segurança serão analisadas e encaminhadas às autoridades competentes.

A gestão destacou que “não compactua com qualquer tipo de violência, seja física ou psicológica, dentro ou fora do ambiente escolar”.


Envolvimento de órgãos de proteção

O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar e pelo Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, que já emitiram nota de repúdio às atitudes atribuídas à professora.


Comentário do JP Jornal O Popular

Situações como essa exigem uma apuração rigorosa e transparente, pois envolvem a segurança e o respeito aos direitos das crianças. A escola é um espaço fundamental para o desenvolvimento e o aprendizado, onde nenhuma forma de discriminação ou violência deve ser tolerada. O JP Jornal O Popular continuará acompanhando o desenrolar deste caso e cobrando medidas efetivas para a proteção dos alunos.


📲 Para receber informações em tempo real, participe do canal do JP Jornal O Popular Marília e Região no WhatsApp: 014 9 9797-3003.


Compartilhar esta notícia agora: