Uma reviravolta digna de novela política abalou a cidade de Fernão! A diplomação de Éber Rogério Assis (PL), conhecido como Bill, eleito prefeito com uma apertadíssima vitória por um voto, foi suspensa por decisão liminar da Justiça Eleitoral. E não parou por aí: a medida também atingiu Luiz Alfredo Leardini (PODEMOS), vice-prefeito eleito, e o vereador Daniel Ferratto (PP). A decisão foi motivada por suspeitas de fraude eleitoral e abuso de poder durante o processo eleitoral.
Denúncias e Investigações
O Ministério Público investiga o trio por suposta manipulação na transferência de eleitores, um esquema que, segundo as denúncias, teria mudado os rumos das eleições. Em uma cidade com apenas 1.754 eleitores aptos, cada voto conta, e neste caso, foi justamente o que fez a diferença. A eleição foi decidida por um placar de 522 a 521 votos.
De acordo com a denúncia, foram registradas 61 transferências de títulos eleitorais antes das eleições, e 53 desses novos eleitores votaram no dia da votação. As investigações apontam que essas transferências teriam sido fraudulentas, com o intuito de favorecer a chapa de Bill e seus aliados. O juiz eleitoral considerou as provas apresentadas pelo Ministério Público robustas, destacando que, em uma cidade pequena como Fernão, qualquer movimento fora do normal gera impacto considerável.
Irregularidades em Série
A decisão judicial menciona uma série de irregularidades, incluindo o uso do telefone pessoal de Bill nos requerimentos de transferência eleitoral, além de indícios de falsidade ideológica nos documentos apresentados. Para completar, há suspeitas de compra de votos, uma prática que, se confirmada, é um verdadeiro tiro no pé da democracia. Como dizem por aí, “onde há fumaça, há fogo”, e a Justiça Eleitoral decidiu agir rápido para evitar que essa situação se transforme em um incêndio.
Agora, a população de Fernão aguarda ansiosa pelos desdobramentos das investigações. Se comprovadas as irregularidades, os envolvidos poderão enfrentar não só a perda do mandato, mas também responder judicialmente pelos atos.
“Em terra de gente esperta, quem anda direito não tropeça. JP Jornal O Popular, sempre atento aos fatos.”
