“Selic sobe que nem pão no forno: Copom puxa freio pra segurar inflação a 10,75%!”

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O Comitê de Política Monetária (Copom) deu uma puxada nas rédeas da economia, aumentando a taxa Selic em 0,25 ponto percentual. Agora, o juro básico do Brasil saltou para 10,75% ao ano. Esse ajuste, o primeiro desde agosto de 2022, já estava no radar do mercado financeiro e veio como forma de domar a inflação, que anda teimosa. Como diz o ditado, “segurar o touro pelos chifres” era o único jeito para evitar que os preços continuassem subindo sem freio.

De acordo com o comunicado do Banco Central, a decisão foi unânime. O Copom destacou que a inflação, medida pelo IPCA, está acima da meta e precisa ser colocada nos trilhos. O cenário externo também não ajuda, com os Estados Unidos em um ponto de virada e os bancos centrais mundo afora ajustando suas políticas. A ordem do dia, tanto aqui quanto lá fora, é cautela.

Por aqui, o mercado de trabalho está aquecido e o dinamismo da economia surpreendeu até os especialistas. Mas com o aquecimento vem o risco de mais aumentos nos preços, e o Copom, de olho nesse desequilíbrio, decidiu apertar o cinto. “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, e assim, o comitê segue vigilante na missão de convergir a inflação para perto da meta.

Para 2024 e 2025, as expectativas são de inflação em torno de 4,4% e 4,0%, respectivamente. Porém, o Comitê vê riscos de alta no horizonte, como a inflação dos serviços e a taxa de câmbio. Por outro lado, se o cenário global esfriar mais rápido do que o esperado, pode ser que a inflação caia mais rápido do que o previsto.

No final das contas, o recado do Copom foi claro: essa alta de 0,25 ponto percentual é só o começo, e o ritmo de futuros aumentos vai depender de como a inflação se comportar daqui pra frente. E como já diz o velho ditado, “prevenir é melhor do que remediar”, o comitê vai continuar monitorando tudo de perto.

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