Os vereadores de Marília, por nove votos a dois, rejeitaram a denúncia contra o prefeito Daniel Alonso (PL) por improbidade administrativa, apresentada pelo catador de recicláveis Ademar Aparecido de Jesus. A denúncia apontava danos ao erário, favorecimento de terceiros, falta de fiscalização ou omissão em contrato público com empresa privada, além de obras entregues com baixa qualidade e uso de materiais inferiores ao especificado no Edital 08/2022. Como diz o ditado, “o gato subiu no telhado”, mas os vereadores decidiram que a denúncia não iria adiante.
Logo em seguida, a Câmara aprovou sete projetos de autoria da Prefeitura de Marília, mostrando que, apesar da turbulência, o barco segue navegando. Dentre eles, destacam-se o Projeto de Lei Complementar n° 19/2024, que transfere a administração dos Cemitérios e da Rodoviária para a EMDURB, e o Projeto de Lei n° 70/2024, que modifica a lei que institui a Junta de Recursos Fiscais. Esses projetos representam mudanças significativas na estrutura administrativa da cidade.
Durante a sessão extraordinária, dois outros projetos importantes foram aprovados, ambos relacionados ao orçamento municipal. Um deles, o Projeto de Lei n° 100/2024, abre créditos adicionais para a Secretaria Municipal de Saúde, garantindo que os recursos estaduais e federais destinados à saúde sejam utilizados de forma adequada. O outro, o Projeto de Lei n° 101/2024, autoriza a reforma e ampliação da EMEl Ciranda Cirandinha, mostrando que, apesar dos desafios, a cidade continua investindo em suas crianças.
A Câmara volta a se reunir na próxima quinta-feira (29), em uma Audiência Pública que promete ser quente, com a presença dos Secretários Municipais da Fazenda e da Educação, além do representante do IAPE. Eles deverão explicar os atrasos e falta de pagamento aos funcionários terceirizados do Instituto. Como diz o povo, “onde há fumaça, há fogo”, e essa audiência promete trazer à tona questões importantes para a cidade.