Exército sanciona 38 militares por furto de armas em quartel de São Paulo

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O Exército Brasileiro tomou medidas administrativas contra 38 militares em resposta ao roubo de 21 metralhadoras de grande calibre do Arsenal de Guerras em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, em outubro de 2022.

De acordo com o Comando Militar do Sudeste, os militares foram submetidos a penas disciplinares variando de 1 a 20 dias de prisão. O Inquérito Policial Militar (IPM) relacionado ao incidente teve sua prorrogação autorizada pela Justiça Militar da União, em virtude da complexidade do caso, que exige a coleta de extenso material de investigação e informações detalhadas.

As 21 metralhadoras furtadas consistiam em 13 de calibre .50, capazes de derrubar aeronaves, e 8 de calibre 7,62mm. Na época, o Exército alegou que as armas eram consideradas “inservíveis”, ou seja, não estavam em uso. O Arsenal de Guerra, onde ocorreu o roubo, é responsável pela guarda, manutenção e destruição de armas do Exército.

Até o momento, 19 das armas foram recuperadas, sendo 8 pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, 9 pela polícia de Carapicuíba, e 2 pelo próprio Exército. Duas metralhadoras com capacidade antiaérea ainda permanecem desaparecidas.

As investigações revelaram que as armas foram oferecidas a uma facção criminosa no Rio de Janeiro por um valor de R$ 180 mil.

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