A Nestlé se encontra no centro de uma controvérsia, após a Polícia Civil de Marília instaurar uma investigação para apurar um suposto caso de sonegação fiscal que teria ocorrido entre 2010 e 2011. A empresa enfrenta uma multa de R$ 3,2 milhões, que foi incorporada à dívida ativa. No entanto, a Nestlé optou por contestar a decisão nos tribunais, apresentando uma ação anulatória com pedido de tutela provisória de urgência.
Durante o período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, a empresa é acusada de ter utilizado créditos de ICMS para adquirir itens considerados bens de uso e consumo, o que contraria a legislação estadual. A Polícia Civil solicitou uma perícia contábil ao Instituto de Criminalística de Marília para investigar o possível crime tributário.
A Nestlé nega qualquer envolvimento em sonegação fiscal, argumentando que os bens em questão foram destinados ao processo produtivo e comercial, não se enquadrando como uso e consumo. A defesa da empresa ressalta a importância de suas diretrizes e alega que uma multinacional com seu prestígio e responsabilidade social jamais toleraria sonegação de impostos.
A ação anulatória está em andamento na 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Paulo, e a controvérsia continua a ser analisada.